segunda-feira, 28 de abril de 2014

Evolução gráfico-escultórica da criança,2014



Objetivo:Reconhecer a evolução gráfico-escultórica no processo de expressão infantil.

Evolução gráfico-escultórica da criança

          O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que, no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.  Essa passagem é possível graças às interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas. Na garatuja, a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície, e ela sente prazer ao constatar os efeitos visuais que essa ação produziu. No decorrer do tempo, as garatujas, que refletiam sobretudo o prolongamento de movimentos rítmicos de ir e vir, transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação, e podem estar se referindo a objetos naturais, objetos imaginários ou mesmo a outros desenhos. Na evolução da garatuja para o desenho de formas mais estruturadas, a criança desenvolve a intenção de elaborar imagens no fazer artístico. Começando com símbolos muito simples, ela passa a articulá-los no espaço bidimensional do papel, na areia, na parede ou em qualquer outra superfície. Passa também a constatar a regularidade nos desenhos presentes no meio ambiente e nos trabalhos aos quais ela tem acesso, incorporando esse conhecimento em suas próprias produções. No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo. No decorrer da simbolização, a criança incorpora progressivamente regularidades ou códigos de representação das imagens do entorno, passando a considerar a hipótese de que o desenho serve para imprimir o que se vê.
          É assim que, por meio do desenho, a criança cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.
O desenho está também intimamente ligado com o desenvolvimento da escrita. Parte atraente do universo adulto, dotada de prestígio por ser "secreta", a escrita exerce um verdadeiro fascínio na criança, bem antes de ela própria poder traçar verdadeiros signos. Muito cedo ela tenta imitar a escrita dos adultos. Porém, mais tarde, quando ingressa na escola verifica-se uma diminuição da produção gráfica, já que a escrita ( considerada mais importante) passa a ser concorrente do desenho.
         O desenho como possibilidade de brincar, o desenho como possibilidade de falar de registrar, marca o desenvolvimento da infância, porém em cada estágio, o desenho assume um caráter próprio. Estes estádios definem maneiras de desenhar que são bastante semelhantes em todas as crianças, apesar das diferenças individuais de temperamento e sensibilidade. Este modo de desenhar próprio de cada idade varia, inclusive, muito pouco de cultura para cultura.

Luquet Distingue Quatro Estádios:


1- Realismo fortuito: começa por volta dos 2 anos e põe fim ao período chamado rabisco. A criança que começou por traçar signos sem intenção de representação descobre por acaso uma analogia com um objeto e passa a dar nomes aos seus desenhos.
2- Realismo fracassado: Geralmente entre 3 e 4 anos, tendo descoberto a identidade forma-objeto, a criança procura reproduzir esta forma.
3- Realismo intelectual: estendendo-se dos 4 aos 10-12 anos, caracteriza-se pelo fato que a criança desenha do objeto não aquilo que vê, mas aquilo que sabe. Nesta fase ela mistura diversos pontos de vista ( perspectivas ).
4- Realismo visual: É geralmente por volta dos 12 anos, marcado pela descoberta da perspectiva e a submissa às suas leis, daí um empobrecimento, um esgotar progressivo do grafismo que tende a juntar-se às produções adultas.

Numa Análise Piagetiana, temos:


1 - Garatuja: Faz parte da fase sensório motora ( 0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer da maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, mas não há intenção consciente. Pode ser dividida em:  Desordenada (movimentos amplos e desordenados) e Ordenada (movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração do traçado)


2 - Pré- Esquematismo: Dentro da fase pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente. Então aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido a vínculos emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do interesse emocional.

3 - Esquematismo: Faz parte da fase das operações concretas (7 a 10 anos).Esquemas representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema. Quanto ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um conceito definido quanto à figura humana, porém aparecem desvios do esquema como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a descoberta das relações quanto à cor; podendo haver um desvio do esquema de cor expressa por experiência emocional.

4 - Realismo: Também faz parte da fase das operações concretas, mas já no final desta fase. Existe uma consciência maior do sexo e autocrítica pronunciada. No espaço é descoberto o plano e a superposição. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem. Maior rigidez e formalismo. Acentuação das roupas diferenciando os sexos. Aqui acontece o abandono do esquema de cor, a acentuação será de enfoque emocional.

5 - Pseudo Naturalismo: Estamos na fase das operações abstratas (10 anos em diante)É o fim da arte como atividade espontânea. Inicia a investigação de sua própria personalidade. Aparecem aqui dois tipos de tendência: visual (realismo, objetividade);táctil ( expressão subjetividade) No espaço já apresenta a profundidade ou a preocupação com experiências emocionais (espaço subjetivo). Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença das articulações e proporções. A consciência visual (realismo) ou acentuação da expressão, também fazem parte deste período. Uma maior conscientização no uso da cor, podendo ser objetiva ou subjetiva.


E ainda alguns psicólogos e pedagogos, numa linguagem mais informal, utilizam as seguintes referências:


• De 1 a 3 anos: É a idade das famosas garatujas: simples riscos ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e mexe o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras humanas, como cabeças com olhos.


• De 3 a 4 anos: Já conquistou a forma e seus desenhos têm a intenção de reproduzir algo. Ela também respeita melhor os limites do papel. Mas o grande salto é ser capaz de desenhar um ser humano reconhecível, com pernas, braços, pescoço e tronco.


• De 4 a 5 anos: É uma fase de temas clássicos do desenho infantil, como paisagens, casinhas, flores, super-heróis, veículos e animais, varia no uso das cores, buscando um certo realismo. Suas figuras humanas já dispõem de novos detalhes, como cabelos, pés e mãos, e a distribuição dos desenhos no papel obedecem a uma certa lógica, do tipo céu no alto da folha. Aparece ainda a tendência à emprestar características humanas a elementos da natureza, como o sol com olhos e boca. Esta tendência deve se estender até 7 ou 8 anos.


• De 5 a 6 anos: Os desenhos baseiam-se em roteiros com começo, meio e fim. As figuras humanas aparecem vestidas e a criança dá grande atenção a detalhes como as cores. Os temas variam e o fato de não terem nada a ver com a vida dela são um indício de desprendimento e capacidade de contar histórias sobre o mundo.


• De 7 a 8 anos: O realismo é a marca desta fase, em que surge também a noção de perspectiva. Ou seja, os desenhos da criança já dão uma impressão de profundidade e distância. Extremamente exigentes, muitas deixam de desenhar, ao acharem que os seus trabalhos não ficam bonitos.

*De 13 a 17 anos: É neste estágio que se adquire uma identidade psicossocial: o adolescente precisa de entender o seu papel no mundo e tem consciência da sua singularidade. Há uma recapitulação e redefinição dos elementos de identidade já adquiridos – esta é a chamada crise da adolescência. Neste estágio os desenhos perdem a identidade infantil e são similares aos dos adultos.


Atividades

1)    Como são chamados os rabiscos iniciais que as crianças fazem?

2)    No início, a criança trabalha sobre a hipótese de que o desenho serve para imprimir tudo o que ela sabe sobre o mundo.
(  ) FALSO.   (   ) VERDADEIRO.

3)O desenho está também intimamente ligado com o desenvolvimento da ___________________________________.

4)    A escrita exerce um verdadeiro fascínio na criança, bem antes de ela própria poder traçar verdadeiros ___________________________.

5)    Por que há uma diminuição da produção gráfica quando a criança ingressa na escola?


6)    Em quais estádios Luquet divide a evolução gráfico-escultórica da criança?



7)    Como Piaget divide a evolução gráfico-escultórica da criança?



8)    Segundo Piaget, em que fase chega o fim da arte como atividade espontânea?





9)  Em relação ao desenho, qual é a marca da fase de 7 a 8 anos?




10)  Em que estágio ocorre a crise da adolescência?

domingo, 27 de abril de 2014

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE CRIADORA NA EDUCAÇÃO, 2014


2° Bimestre

Objetivo:Compreender a importância do processo artístico no desenvolvimento social e intelectual infantil.

A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE CRIADORA NA EDUCAÇÃO

            A Arte se apresenta no cotidiano 
infantil  na forma de expressão da sua visão de mundo, sua representação da realidade surge quando a criança rabisca ou desenha no papel, ela já está utilizando a linguagem da arte para expressar-se. Esses trabalhos de expressão não são apenas impressões que a criança deixa sobre o suporte, mas explicitam o seu desenvolvimento intelectual, emocional e perceptivo.


A ARTE COMO MEIO DE COMPREENDER O DESENVOLVIMENTO

a) Desenvolvimento emocional: o desenho pode proporcionar a oportunidade do desenvolvimento emocional, com a inclusão direta do eu. Quando cria, acriança pode aparecer diretamente em sua obra criadora ou representar alguém com quem se identifique. Uma criança emocionalmente livre, na expressão criadora, sente-se segura e confiante ao abordar qualquer problema que derive de suas experiências.


b) Desenvolvimento Intelectual: a compreensão gradativa que a criança tem de si própria e do seu meio, ou seja, o conhecimento está ativamente à disposição da criança, quando desenha, demonstra seu nível intelectual. Os desenhos como meios utilizados para demonstrar o indício da capacidade mental da criança, principalmente quando os meios verbais de comunicação não são adequados.


c) Desenvolvimento Físico : o desenvolvimento físico manifesta-se em sua capacidade de coordenação visual, na maneira como controla seu corpo, orienta seu traço e dá expressão as suas aptidões.

d) Desenvolvimento Perceptual: a fruição da existência e a capacidade de aprendizagem talvez dependam do significado e da qualidade das experiências sensoriais. A observação visual é, normalmente, aquela a que se atribui maior ênfase na experiência artística. O desenvolvimento perceptual revela-se na crescente sensibilidade às sensações do tato e dá pressão, desde o simples amassar do barro de moldagem e a exploração tátil de contexturas até as reações sensitivas ao barro até as diferentes qualidades da superfície e do contexto, numa variedade de formas artísticas.


e) Desenvolvimento Social: o desenvolvimento social das crianças pode ser facilmente apreciado em seus esforços criadores. Uma criança muito pequena já começa a incluir algumas pessoas em seus desenhos, à medida que a criança cresce, sua arte vai refletindo sua crescente conscientização das pessoas e da influencia destas em sua vida. A arte proporciona a oportunidade de interação social com as crianças da mesma idade, através dos trabalhos em grupos podem cooperar tendo a maior consciência da contribuição de cada individuo.

f) Desenvolvimentos Estético: está relacionado a capacidade sensitiva para integrar experiências num todo coeso. Cada material artístico possui exigências diferentes, em função do seu uso estético, isto é a estética está intimamente vinculada à personalidade.

g) Desenvolvimento Criador: está relacionado à liberdade emocional, para explorar e experimentar, envolver-se emocionalmente na criação. A capacidade criadora é essencial em nossa sociedade, e o trabalho da criança reflete no seu desenvolvimento criador, tanto no próprio desenho como no processo de realizar a forma artística.

Atividades
1) Coloque V para verdadeiro e F para falso.

a) (   ) Uma criança emocionalmente livre, na expressão criadora, sente-se segura e confiante ao abordar qualquer problema que derive de suas experiências.

b) (   ) Os desenhos não servem para demonstrar o indício da capacidade mental da criança.

c) (   ) O desenvolvimento social das crianças pode ser facilmente apreciado em seus esforços criadores.

d) (   ) O desenvolvimento criador está relacionado à liberdade emocional, para explorar e experimentar, envolver-se emocionalmente na criação.

2) Complete:
a) A observação ________________________ é, normalmente, aquela a que se atribui maior ênfase na experiência artística.
b) A arte proporciona a oportunidade de interação _______________________com as crianças da mesma idade.

3) Responda:
a) Onde se manifesta o desenvolvimento físico da criança?

b) A que está relacionado o desenvolvimento estético da criança?


BIBLIOGRAFIA
LOWENFELD.W.L. Desenvolvimento da capacidade criadora


sábado, 26 de abril de 2014

O patrimônio cultural da humanidade, 2014


Objetivo: Compreender que os objetos culturais fazem parte do patrimônio cultural da humanidade, conhecer seus aspectos culturais (festejos, rituais etc.) e valorizar a sua preservação.

O patrimônio cultural da humanidade

Os objetos culturais fazem parte do patrimônio cultural da humanidade. É necessário conhecer seus aspectos culturais (festejos, rituais etc.) e valorizar a sua preservação, porque eles fazem parte do nosso patrimônio cultural, da memória coletiva.

O que é memória? É a imagem viva de tempos passados ou presentes.Os bens, que constituem os elementos formadores do patrimônio, são ícones repositórios da memória, permitindo que o passado interaja com o presente, transmitindo conhecimento e formando a identidade de um povo.

O que é patrimônio?São todos os bens, materiais e imateriais, naturais ou construídos, que uma pessoa ou um povo possui ou consegue acumular.

O que é significado cultural?São os valores atribuídos por grupos sociais a bens e lugares, em detrimento de outros.

O que é patrimônio cultural?É o conjunto de bens, de natureza material e/ou imaterial, que guarda em si referências à identidade,a ação e a memória dos diferentes grupos sociais.
Divide-se em: a) Formas de expressão: literatura, música, danças, rituais, teatro, vestuário, pinturas corporais, etc. b) Os modos de criar, fazer e viver: a culinária,o artesanato, etc. c) Criações científicas (o mapeamento do DNA, a criação de variedades de café brasileiro, etc);, artísticas (obras de Aleijadinho, Anita Malfatti, Villa Lobos, o baião, etc), tecnológicas (o biodiesel, o 14 Bis de Santos Dumont, etc) e documentais (legislação, teses, tratados, etc).

O que são bens culturais?É o registro (físico ou não) de elementos da realidade (cultural ou natural), passada ou presente.É todo elemento, material ou imaterial, capaz de traduzir o momento cultural ou natural de grupos sociais ou de ecossistemas.Ex.: as obras de Portinari, Niemeyer, Villa Lobos, Pixinguinha, a receita da pamonha, da cachaça.

O que é patrimônio cultural tangível e intangível?Tangível: é aquele constituído por bens materiais.Divide-se em: bens imóveis (edifícios, monumentos, sítios arqueológicos, etc), bens móveis (mobiliários, utensílios, obras de arte, documentos, vestuários, etc) e intangível( constituído por bens imateriais,como lendas, rituais, costumes, etc)

Qual o significado de preservação? É a manutenção de um bem no estado físico em que se encontra e a desaceleração de sua degradação, visando prolongar e salvaguardar o patrimônio cultural.p

O que é tombamento? É um conjunto de ações, realizadas pelo poder público e alicerçado por legislação específica, que visa preservar os bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e afetivo, impedindo a sua destruição e/ou descaracterização.r

Atividades

1)    O que é memória?

2)    O que é patrimônio?


3)    O que é patrimônio cultural?


4)    Patrimônio cultural de forma de expressão:
(  ) biodiesel.      (   ) literatura.

5)    O que são bens culturais?


6)    Cite um patrimônio cultural intangível.


7)    Qual e o significado de preservação?


8)    O que é tombamento?



Manifestações populares de diferentes regiões do país, 2014

Objetivo: Conhecer manifestações populares de diferentes regiões do país.

 Manifestações populares de diferentes regiões do país

A cultura brasileira é uma síntese da influência dos vários povo e etnias que formaram o povo brasileiro. Não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil. Embora seja um país de colonização portuguesa, outros grupos étnicos deixaram influências profundas na cultura nacional, destacando-se os povos indígenas, os africanos, os italianos e os alemães.  Conheça algumas das manifestações populares do Brasil:

Boi-Bumbá (Boi-Bumbá, Bumba-meu-Boi, Boi-de-Reis, Boi-de-Mamão): De influência da tradição portuguesa e dos faraós do Egito (adoradores do Boi Ápis, deus da Fertilidade). Este auto relata a história de um casal de negros retirantes que roubou uma novilha de predileção de uma fazenda e a matou . O fazendeiro, dono do boi, ficou tão desolado que mandou chamar um índio feiticeiro para que, na sua presença, com algumas palavras sagradas, o fizesse ressuscitar. Essa manifestação que tem na figura do boi o personagem central, representado por uma cabeça de boi empalhada, ou modelada, e de corpo feito de papel ou de pano colorido e muito enfeitado.

Carnaval: A origem do carnaval é incerta; parece ligada remotamente a alguma comemoração pagã pela passagem do ano ou a chegada da primavera; é possível que se origine também das festas da Roma antiga. A mais popular festa brasileira é uma mistura de tradições europeias adaptadas a um país tropical e uma sociedade com uma grande presença de descendentes africanos. O carnaval de clubes reflete os bailes de máscaras de muitos séculos atrás; as escolas de samba, os desfiles de carros alegóricos da Europa e a música de rua mostram a influência africana; e finalmente o entrudo, que é uma festa portuguesa onde pessoas lançavam água, pó e outras substâncias em seus amigos.

Cavalhada: Festa popular típica do estado de Alagoas, mas que acontece também em outros estados brasileiros, como Goiás e São Paulo, em diferentes versões. Este folguedo teve origem nos torneios medievais realizados na Europa, em praças próximas às igrejas, como num grande campo de batalha, onde cristãos e mouros se enfrentavam. No Brasil, esta representação foi introduzida pelos jesuítas com o objetivo de catequizar os índios e os escravos africanos, mostrando o poder da fé cristã.

Festa do Divino: Tradicional festa popular nas diversas regiões brasileiras, foi trazida ao Brasil pelos Jesuítas do Reino de Portugal. É realizada sete semanas depois do Domingo de Páscoa. Nos festejos temos novenas, procissões, quermesses, muita música e apresentações de grupos de danças folclóricas.
Enquanto grupos de cantadores visitam as casas dos fiéis para pedir donativos para a grande festa, personagens que simbolizam os membros da Corte, divertem o público que segue em procissão pelas ruas. Encerrando a festa, temos a famosa cavalhada e depois  é servido um cozido de carne com arroz e farinha de mandioca.

Festa Junina: Uma das festas católicas mais concorridas em todo o país nos meses de junho e julho. Realizada em homenagem a São Pedro, Santo Antônio e São João, caracteriza-se como uma festa em que os aspectos profanos e sagrados apresentam-se totalmente interligados. Em seu ritual há danças em volta da fogueira, brinca-se com balões coloridos e ainda ocorre a encenação de um casamento forçado, cujo enredo inclui uma tentativa de fuga por parte do noivo e a sua perseguição pelos familiares da noiva, que o alcançam e o obrigam a casar. O gênero musical tocado na festa é o forró, a moda de viola e aqueles nos quais a sanfona é o principal instrumento.

Folia de Reis: Festa popular de caráter religioso e de origem portuguesa. Acontece entre o Natal e o dia 6 de janeiro, onde grupos de cantadores e músicos trajando fardamento colorido percorrem as ruas de pequenas cidades brasileiras, entoando cânticos bíblicos. Eles batem nas portas dos fiéis, de manhãzinha, para tomar café e recolher dinheiro para a Folia de Reis, oferecendo uma bandeira colorida, enfeitada com fitas e santinhos. Do lado de fora, os palhaços vestidos a caráter e cobertos por máscaras, dançam ao som do violão, do pandeiro e do cavaquinho, recitando versos. No dia de Reis, 6 de janeiro, o dinheiro arrecadado é gasto em comes e bebes para todos.

Festival Folclórico de Parintins:  é uma festa popular realizada anualmente no último final de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas. uma ópera à céu aberto, onde competem duas agremiações, o Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra "contrário" quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o "contrário" se apresenta.

Atividades
1)    O que relata o auto do Boi- Bumbá?
2)    O Carnaval brasileiro mistura quais tradições?
3)    Qual é a origem da Cavalhada?
4)    Que comida é servida no encerramento da Festa do Divino?
5)    Que santos católicos são homenageados na Festa Junina?
6)    Como é a Folia de Reis?
7)    Na Festa de Parintins o Boi Garantido usa a cor ______________________ e o Boi Caprichoso usa a cor _________________________.


Confissões de uma professora adolescente

Confissões de uma professora adolescente

Eu tive um sonho muito estranho. Sonhei que tinha dezesseis anos novamente. Estava sentada em uma lanchonete que tinha perto da minha escola e estava sozinha. Eu nunca ia àquela lanchonete sem minhas amigas. 
        De repente eu olhei pra mesa ao lado e vi uma mulher de quase quarenta anos e levei um baita susto. Aquela mulher era eu! Ela não estava nem aí pro seu lanche e parecia corrigir um monte de provas. Corrigindo prova aos quarenta anos?! Eu nem queria ser professora. Estava fazendo Normal porque a minha mãe tinha mandado. 
        Deu vontade de chamá-la. Falar com ela. Mas fiquei com medo. Com aqueles óculos de professora na ponta do nariz, era claro que ela ia me dar a maior bronca por interrompê-la. 
        Em dado momento a bolsa começou a apitar. Será que estava pegando fogo? Então ela abriu e tirou uma caixinha de metal e começou a falar. Será que estava ficando doida? Falando sozinha! Só se fosse um gravador. Mas ela parecia estar falando com alguém. 
        De repente ela se levantou, andou de um lado pra outro e começou a gritar com a caixinha. Guardou na bolsa e começou a reclamar que detestava  aquela célula, celular, sei lá. Não entendi aquilo mesmo. E o pior de tudo era que ela também não parecia entender. 
        Então ela sentou na cadeira e abriu uma maletinha de metal. Aí começou a reclamação de novo. Foi aí que ela finalmente me viu. Então ela sorriu. Daí eu pensei: Ela me reconheceu! 
        _ Ei, garota. _ Ela me disse. _ Pode me dar uma ajudinha com esse laptop? 
        _ Lap o quê? 
        _ Ih, garota, está mais por fora do que eu! O que você fica fazendo na lan house? Deixa pra lá. Não gosto mesmo dessa tranqueira. Eu prefiro mesmo é o cuspe e giz. Você é minha aluna? Conheço você de algum lugar. Vai ser professora? Vai se arrepender. Vai comer giz a vida inteira e quando estiver quase na hora de se aposentar, vão colocar uma máquina assassina na sua mão e vão te mandar se virar. Deixa pra lá. Vou pra casa ver minha novela. Que vontade de jogar tudo fora. Beijinho. 
        E ela foi embora sem nem se dar conta de que eu era ela. Ou ela era eu. Então eu acordei e vi que tudo continuava igual. Era o meu celular me acordando para dar aula. 

FIM
Rose Amaral

         

Plano de Curso de Artes, 3° ano, 2014

PLANO DE CURSO DE 2014
Escola: CIEP 341 – VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES
Professor(a): Rose Amaral
Disciplina: Artes
Nível de ensino: MÉDIO
Ano de ensino: 3º

Referência bibliográfica: CURRÍCULO MÍNIMO 2013- CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES- ARTE, SEEDUC, 2013.

1° BIMESTRE







Conteúdo Programático (Cite todos os conteúdos programáticos correlacionando-os ao Currículo Mínimo a serem ministrados em cada bimestre)
Mês
Conteúdo programático
Competências do Currículo  Mínimo
Procedimento didático (Técnica)
Recursos Didáticos
N° Aulas
Fevereiro
. A arte  e suas diferentes linguagens.

.  A arte como forma de interpretar e expressar pensamentos e visões de mundo.
. Perceber a arte em suas diferentes linguagens e possibilidades como meio de expressão cultural e social.

. Compreender a arte como forma de interpretar e expressar pensamentos e visões de mundo.
. Aulas expositivas, análise textual, estudos e pesquisas.
  Contextualização dos conteúdos abordados a partir do cotidiano discente.
  Trabalhos iconográficos.
  Trabalhos a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.

• Textos
• Imagens
• Internet

8
Março
   Conceitos críticos em diferentes ambientes artísticos.
  Elementos que compõem uma obra artística
  Conhecer e construir conceitos críticos em diferentes ambientes artísticos, como pintura, desenho, gravura, escultura, arquitetura, artes gráficas, publicidade, história em quadrinhos, fotografia, vídeo, teatro, cinema, música,
dança e literatura.
  Reconhecer os elementos que compõem uma obra artística como forma, superfície, espaço, volume, linhas, texturas, cores e luz.
  Aulas expositivas
  Trabalhos iconográficos.

  Contextualização dos conteúdos abordados
  Debates a partir de textos
  Trabalhos iconográficos.

• Textos
• Imagens

• Internet
. Celulares, câmeras e tablets.
8
Abril
• Conceitos críticos de Arte.



Observar uma atividade artística ou um espaço cultural, interpretando e estabelecendo conceitos críticos a respeito
do conteúdo analisado.

Elaborar atividades verbais, visuais, musicais ou audiovisuais experimentando os elementos gráficos e materiais
diversificados na sua composição.


 Aulas expositivas, análise textual, estudos e pesquisas.
  Contextualização dos conteúdos abordados
  Debates a partir de textos
  Trabalhos iconográficos.
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.
• Textos
• Internet

10

Avaliação:
Forma de Avaliação
Valor da Avaliação
Prova Bimestral
5,0
Trabalhos práticos
3,0
Saerjinho
1,0
Participação
1,0



PLANO DE CURSO DE 2014
Escola: CIEP 341 – VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES
Professor (a): Rose Amaral
Disciplina: Artes
Nível de ensino: MÉDIO
Ano de ensino: 3º
Referência bibliográfica: CURRÍCULO MÍNIMO 2013- CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES- ARTE, SEEDUC, 2013.

2° BIMESTRE







Conteúdo Programático (Cite todos os conteúdos programáticos correlacionando-os ao Currículo Mínimo a serem ministrado em cada bimestre)
Mês
Conteúdo programático
Competências do Currículo  Mínimo
Procedimento didático (Técnica)
Recursos Didáticos
N° Aulas
Maio
A importância do processo artístico no desenvolvimento social e intelectual infantil.
Evolução gráfico-escultórica infantil.
Compreender a importância do processo artístico no desenvolvimento social e intelectual infantil.
Reconhecer a evolução gráfico-escultórica no processo de expressão infantil.
  Aulas expositivas, análise textual, estudos e pesquisas.

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos

8
Junho
Principais conceitos de arte-educação.
Estágios de desenvolvimento gráfico infantil.
Identificar os principais conceitos de arte-educação e sua aplicação na prática educacional.
Relacionar os estágios de desenvolvimento gráfico infantil: rabiscação, garatuja, fase pré-esquemática e fase esquemática com o próprio desenvolvimento humano.
  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos em grupo
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.
• Livro didático
• Textos
• Datashow
• Internet

4
Julho
. Atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil.
. Desenvolvimento de expressão visual e motora na atividade gráfica.
Relacionar e registrar atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil, tais como: contação de histórias, cantigas de roda e expressão visual.
Descrever, através de atividades práticas com crianças, o desenvolvimento de expressão visual e motora, além da
integração mente/corpo na atividade gráfica.
Habilidades e
Competências
EIXO TEMÁTICO HISTÓRIA E CULTURA
EIXO TEMÁTICO MANIFESTAÇÕES POPULARES COMO PATRIMÔNIO
a 1 SÉRIE - ENSINO MÉDIO
  Aulas expositivas
  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos

6

Avaliação:
Forma de Avaliação
Valor da Avaliação
Prova Bimestral
5,0
Trabalhos práticos
3,0
Saerjinho
1,0
Participação
1,0



PLANO DE CURSO DE 2014
Escola: CIEP 341 – VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES
Professor (a): Rose Amaral
Disciplina: Química
Nível de ensino: MÉDIO
Ano de ensino: 3º
Referência bibliográfica: CURRÍCULO MÍNIMO 2013- CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES- ARTE, SEEDUC, 2013.

3° BIMESTRE







Conteúdo Programático (Cite todos os conteúdos programáticos correlacionando-os ao Currículo Mínimo a serem ministrado em cada bimestre)
Mês
Conteúdo programático
Competências do Currículo  Mínimo
Procedimento didático (Técnica)
Recursos Didáticos
N° Aulas
Agosto
• A arte como forma de identidade cultural brasileira.

•A  importância da contribuição de nossa matriz cultural nas expressões artísticas.
Reconhecer a arte como forma de identidade cultural brasileira, e perceber a contribuição das culturas africana, indígena e europeia, na constituição cultural do nosso país.
Reconhecer o valor estético e artístico na arte popular brasileira.
Analisar e perceber a importância da contribuição de nossa matriz cultural nas artes visuais, culinária, festejos,
danças, músicas e vestuário presentes em nossa sociedade.


  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.

• Textos
• Internet

8
Setembro
O artista popular brasileiro.

• Ritmos musicais brasileiros.
Valorizar o artista popular brasileiro e identificar atividades artísticas produzidas em distintas regiões do país.
Criar uma experiência musical com ritmos brasileiros, aproveitando materiais diversificados para a confecção de
instrumentos de percussão.

Desenvolver atividades artísticas relacionadas à arte popular e ao folclore brasileiro.
  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos
. Análise textual, estudos e pesquisas.
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.


• Textos
• Imagens
• Internet

8


Avaliação:
Forma de Avaliação
Valor da Avaliação
Prova Bimestral
5,0
Trabalhos práticos
3,0
Saerjinho
1,0
Participação
1,0



PLANO DE CURSO DE 2014
Escola: CIEP 341 – VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES
Professor (a): Rose Amaral
Disciplina: Artes
Nível de ensino: MÉDIO
Ano de ensino: 3º
Referência bibliográfica: CURRÍCULO MÍNIMO 2013- CURSO NORMAL - FORMAÇÃO DE PROFESSORES- ARTE, SEEDUC, 2013.

4° BIMESTRE







Conteúdo Programático (Cite todos os conteúdos programáticos correlacionando-os ao Currículo Mínimo a serem ministrado em cada bimestre)
Mês
Conteúdo programático
Competências do Currículo  Mínimo
Procedimento didático (Técnica)
Recursos Didáticos
N° Aulas
Outubro
Estilos e técnicas artísticas existentes ao longo do tempo.
A presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação.
Conhecer estilos e técnicas artísticas existentes ao longo do tempo, desde a Pré-História até a Arte Contemporânea.

Identificar a presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação (cartazes, placas etc) e sua utilização no cotidiano.

  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos em grupo
. Análise textual, estudos e pesquisas.
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.

• Imagens
• Textos
• Internet


8
Novembro
A arte dentro de conceitos históricos.
Produtos audiovisuais.
Contextualizar a arte dentro de conceitos históricos e perceber as influências históricas, culturais, sociais e econômicas trazidas por cada movimento artístico estudado.

Valorizar produtos audiovisuais (vídeo, cinema, etc) como fenômeno artístico cultural.

  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos
. Análise textual, estudos e pesquisas.
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.
• Textos
• Imagens
• Internet


8
Dezembro
Releituras de obras de arte.
  Estratégias adotadas pelos artistas para questionar e refletir sobre a época em que vivem.
Fazer releituras de obras de arte experimentando diferentes materiais na criação artística e a variedade de possibilidades que os mesmos oferecem.

Perceber, através de observação e análise, as estratégias adotadas pelos artistas para questionar e refletir sobre a época em que vivem.
  Aulas expositivas

  Contextualização dos conteúdos
  Debates a partir de textos
  Trabalhos práticos
  Trabalhos  a fim de estimular e orientar a pesquisa e o trabalho em equipe.
• Imagens
• Textos

• Internet


6

Avaliação:

Forma de Avaliação
Valor da Avaliação
Prova Bimestral
5,0
Trabalhos práticos
3,0
Saerjinho
1,0
Participação
1,0