As
manifestações culturais nas obras de artistas visuais
desde
a pré-história até os dias atuais
Pré-História: As pinturas paleolíticas eram
realistas e sem movimento. As figuras neolíticas
eram mais estilizadas, representação de vida coletiva e com movimento.
Egito: A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura
humana sempre com o tronco de desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas
e os pés são colocados de perfil (Lei da Frontalidade). As figuras
masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas de ocre. Os monumentos e a
maioria das esculturas tinham grande dimensão, dando sensação de grandiosidade.
A arquitetura era monumental.
Grécia: A história da arte grega se
divide nos seguintes períodos: Pré-helenístico
(fase da aprendizagem);Arcaico (
fase da definição da arte); Clássico
( fase da perfeição) e Helenístico (fase da expansão da arte para outros
povos). A arte grega valorizava especialmente as ações humanas, expressava um
ideal de beleza e tinha o homem como centro do universo.
Roma: Foi inicialmente
influenciada pela arte grega. Mas, junto com a expressão da beleza, os romanos
preocupavam-se com a expressão da realidade vivida. A pintura teve uma
importância muito grande no Período Augusto. Na decoração das casas de
Herculana e Pompéia, as cores mais utilizadas foram o amarelo e o vermelho. Duas
grandes inovações dos romanos foram o retrato e o relevo
histórico. As construções romanas eram monumentais.
Idade Média: Na Idade Média havia uma crença de que
as cores puras, brilhantes e claras expressavam a beleza de Deus. Já as cores
misturas eram impuras e corruptas. No Período Românico as figuras eram
estilizadas {simplificadas} e as cores chapadas. A escultura tinha a finalidade de inspirar
devoção e temor, para evitar o pecado. Portanto, visava transmitir mensagens
bíblicas. A arquitetura apresentava um aspecto forte e pesado devido à
abundância de pedras. No Período
Gótico a pintura era realista e detalhista, com muito azul, ocre e dourado. A
arquitetura era dinâmica e graciosa, com linhas verticais voltadas para o céu.
Os elementos que mais a caracterizam são os vitrais.
Renascimento: Usavam
cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas. A pintura do Renascimento confirma três
conquistas importantes, já prenunciadas no Gótico: a perspectiva, o uso do
claro-escuro e o realismo. A combinação da perspectiva e do claro-escuro
contribuiu para o maior realismo das pinturas.
Barroco: A arte barroca era definida pela
oposição do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação
da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimentos. Os arquitetos deixaram de lado a simplicidade e
racionalidade e insistiram nos efeitos decorativos.
Rococó: Na
pintura do Período Rococó os temas eram mundanos, ambientados em parques e
jardins ou em interiores luxuosos. Predominam as tonalidades claras e
luminosas. Na arquitetura,
o estilo rococó manifestou-se principalmente na decoração dos espaços
interiores, que se revestiam de abundante e delicada ornamentação.
Neoclassicismo: Retomou os
princípios da arte clássica: valorização das ações humanas e expressão da
beleza ideal. A pintura neoclássica foi inspirada,
principalmente, na escultura grega e na pintura renascentista italiana,
procurando o equilíbrio da composição e a harmonia do equilíbrio. A arquitetura
seguiu os modelos dos templos greco-romanos ou das edificações do Renascimento
italiano.
Romantismo: A pintura romântica aproxima-se das formas barrocas. É
dinâmica, realista, dramática, com forte contraste de claro-escuro. Os temas
são fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.
Realismo: Considerava que o artista não devia “melhorar” a natureza em suas
obras, pois a beleza está na realidade como ela é. Essa tendência politizou o
artista e daí surgiu a pintura social, denunciando as
desigualdades entre trabalhadores e burguesia.
Impressionismo: Buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do
sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase,
portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um
ambiente.
Expressionismo: Usavam
cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.
Cubismo: A pintura cubista representa todas as partes do objeto num mesmo
plano, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse todos os seus lados no
plano frontal. Baseia-se na destruição da harmonia clássica e na decomposição
da realidade.
Abstracionismo: Não representa a realidade que nos cerca. Através de formas e cores, a
pintura abstrata procura expressar determinado estado de espírito e
sentimentos.
Surrealismo: Para os surrealistas, a obra de arte não resulta de
manifestações lógicas do consciente, mas sim de manifestações aparentemente
absurdas e ilógicas do subconsciente, como as imagens dos sonhos e das
alucinações.
Op-Art: As pinturas da Op-Art
apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal forma que provocam
no espectador sensações de movimento; se o observador muda de posição, tem a
impressão de que a obra se modifica, parecendo movimentar-se. As esculturas ops movimentavam-se impulsionadas pelo
vento ou através de motores.
Pop-Art: A proposta deste movimento é romper a barreira entre a arte e a vida
comum. Seus trabalhos artísticos exaltam o popular e a vida cotidiana. Os
recursos são os mesmos dos meios de comunicação de massas: cinema, televisão,
publicidade. Os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às
massas urbanas: lâmpadas, automóveis, tampinhas de garrafas, rótulos,
etc.
Arte contemporânea:
A cor tem um valor muito significativo. Muitos artistas usam cores fortes, e
muitas pinturas são bastante coloridas. Os materiais não são convencionais e
procuram a participação do observador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário