quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Desalento, de Danilo Coimbra

Desalento
 Danilo Coimbra

 Num sussurro em desalento
Bate o meu peito agora
 Sonho de amor de outrora
Estéril, pesado e hirto

 Caminhos cruzados no passado
Hoje já passam de largo
 Já se ouve o último suspiro
Do coração que fora apaixonado

 Todo caminho tem um fim
 Como é este amor agora
Já não buscam mais meus olhos
Aqueles olhos que buscou outrora

Batem os sinos em soluços
 Pelo fim de um amor sem esperança
Que já nasceu fadado ao fracasso
De estar sempre apenas na lembrança

Dá adeus aos teus sonhos agora
Põe um fim nas ilusões que tinhas
Já não possui mais nenhum perfume
As murchas rosas de outrora

Nenhum comentário:

Postar um comentário