quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Apostila de Artes do 3° bimestre, 3° ano, 2018

CIEP BRIZOLÃO 341-  VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES

PROFESSORA:  ROSE AMARAL.     
DISCIPLINA: ARTES           
ALUNO (A):____________________________________________.  Nº ___  T:  300­­__

Apostila do 3° Bimestre
3° Ano


Conteúdo Programático:

• A arte como forma de identidade cultural brasileira.

•A importância da contribuição de nossa matriz cultural nas expressões artísticas.
• O artista popular brasileiro.

• Ritmos musicais brasileiros.


Competências do Currículo Mínimo:

• Reconhecer a arte como forma de identidade cultural brasileira, e perceber a contribuição das culturas africana, indígena e europeia, na constituição cultural do nosso país.

• Reconhecer o valor estético e artístico na arte popular brasileira.
• Analisar e perceber a importância da contribuição de nossa matriz cultural nas artes visuais, culinária, festejos, danças, músicas e vestuário presentes em nossa sociedade.

• Valorizar o artista popular brasileiro e identificar atividades artísticas produzidas em distintas regiões do país.
• Criar uma experiência musical com ritmos brasileiros, aproveitando materiais diversificados para a confecção de instrumentos de percussão.

• Desenvolver atividades artísticas relacionadas à arte popular e ao folclore brasileiro.


Texto I:

Tema: A arte como forma de identidade cultural brasileira.

 

A identidade cultural brasileira

A arte é uma forma de identidade cultural. Através dela, o artista imprime não somente a sua individualidade, mas também as tradições do seu povo. A diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas, tradições, entre outros aspectos.
O Brasil foi formado pela junção de vários povos. O primeiro encontro foi dos índios com os portugueses, seguido da vinda dos escravos africanos. 
A influência europeia na cultura brasileira: É evidente a influência da cultura europeia no Brasil, isso se deve, principalmente, pelas colonizações ocorridas aqui no passado. Com a chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, iniciou-se a influência europeia na arte brasileira, até então dominada pela cultura indígena como expressão artística. Os jesuítas ensinaram aos índios e posteriormente aos negros como trabalhar com o barro, a madeira e a pedra.
Os indígenas denotavam habilidades bem artísticas na execução dos trabalhos, já os negros tinham muita facilidade para o desenho e o talhe. Na arquitetura, as construções de taipa eram feitas de varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. Podemos dizer que índios e negros, sob orientação dos jesuítas, foram determinantes na base da arte barroca brasileira.
Mesmo sendo um país de colonização portuguesa, outros povos deixaram e deixam até hoje influências profundas em nossa cultura.  Com o passar do tempo, os brasileiros foram anexando essas influências em seu cotidiano sem nem mesmo perceber, um exemplo disso é a culinária. Consumimos comidas de origem europeia frequentemente, como pizzas que tem sua origem na Itália, como croissant que se originou em Viena, mas posteriormente foi introduzido e popularizado na França, bacalhau de origem portuguesa entre outras. 
Há também a música europeia, que é constituída de vários artistas que são bastante reconhecidos aqui no Brasil como U2, banda irlandesa, The Beatles, banda inglesa, Enrique Iglesias, cantor espanhol e etc. 
Outra influência muito importante são os modelos artísticos que foram introduzidos aqui no Brasil, como por exemplo: as primeiras igrejas construídas em nosso litoral, a arte barroca, as peças teatrais, entre outras formas artísticas.  
Arte indígena brasileira: Arte indígena brasileira é a arte produzida pelos povos nativos do Brasil, antes e depois da colonização portuguesa. Considerando a grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, pode-se dizer que, em conjunto, elas se destacam na arte da cerâmica, do trançado e de enfeites no corpo.
A arte indígena é mais representativa das tradições da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma tribo para outra. Eles usam elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palhas, cipós, sementes, cocos, couros, ossos, dentes, conchas  e plumas. As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes povos indígenas.
Na fase antes da chegada dos colonizadores destacam-se os marajoaras e os santarenos. Nas peças de Santarém, apresentam tamanho pequeno, porém bem trabalhado. Já nas peças Marajoaras, apresentam tamanho grande e normalmente contém pinturas de deuses ou animais, sempre contendo cores avermelhadas.
As máscaras indígenas são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas. São usadas geralmente em danças cerimoniais.
As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho do urucum, o negro esverdeado do jenipapo e o branco da tabatinga.
Os povos indígenas nos deixaram diversas práticas culturais. A vontade de andar descalço foi outro hábito que herdamos dos indígenas. O costume de descansar em redes e de tomar banho todos os dias é uma herança indígena.
A culinária brasileira herdou vários hábitos e costumes da cultura indígena, como a utilização da mandioca e seus derivados (farinha de mandioca, beiju, polvilho), o costume de se alimentar com peixes, carne socada no pilão de madeira (conhecida como paçoca) e pratos derivados da caça (como picadinho de jacaré e pato ao tucupi), além do costume de comer frutas (principalmente o cupuaçu, bacuri, graviola, caju, açaí e o buriti).
Herdamos também a crença nas práticas populares de cura derivadas das plantas. Por isso sempre se recorre ao pó de guaraná, ao boldo, ao óleo de copaíba, à catuaba, à semente de sucupira, entre outros, para curar alguma enfermidade.
Várias palavras de origem indígena se encontram em nosso vocabulário cotidiano, como palavras ligadas à flora e à fauna (como abacaxi, caju, mandioca, tatu) e palavras que são utilizadas como nomes próprios (como o parque do Ibirapuera, em São Paulo, que significa, “lugar que já foi mato”, em que “ibira” quer dizer árvore e “puera” tem o sentido de algo que já foi. O rio Tietê em São Paulo também é um nome indígena que significa “rio verdadeiro”).
A influência africana: A arte africana representa usos e costumes das tribos africanas. Nas pinturas e esculturas, a presença da figura humana identifica preocupação com valores étnicos, morais e religiosos. A escultura foi uma forma de arte muito utilizada pelos africanos, usando-se o ouro, o bronze e o marfim. As máscaras são usadas em rituais, sendo feitas em barro, marfim, metais e principalmente madeira.
Com a implantação da escravidão no Brasil, foram trazidos escravos africanos, que influenciaram a formação dos usos e costumes. Veja algumas influências:

CAPOEIRA: A capoeira que é vista nas ruas, tem a sua história relacionada à opressão. Um misto de dança e arte marcial, foi uma forma de defesa, logo depois das primeiras fugas de escravos. Com movimentos de ginga, saltos e chutes a antes dança comemorativa ganha caráter de luta.
SAMBA: O nome samba é, provavelmente, originário do nome angolano semba, um ritmo religioso, cujo nome significa umbigada, devido à forma como era dançada.
O Samba é a principal forma de música de raízes africanas surgidas no Brasil. O samba carioca provavelmente recebeu muita influência de ritmos da Bahia, com a transferência de grande quantidade de escravos para as plantações de café no Estado do Rio, onde ganharam novos contornos, instrumentos e histórico próprio.
Muitos pesquisadores apontam para os ritmos do maxixe, do lundu e da modinha como fontes que, quando sintetizadas, deram origem ao samba moderno. O termo "escola de samba" é originário deste período de formação do gênero.





Texto II:
Tema: A importância da contribuição de nossa matriz cultural nas expressões artísticas.


A contribuição de nossa matriz cultural nas artes,
tradições e costumes da nossa sociedade

A cultura brasileira é um grande conjunto de culturas, que sintetizam as diversas etnias que formam o povo brasileiro. Por essa razão, não existe uma cultura brasileira homogênea, e sim um mosaico de diferentes vertentes culturais que formam, juntas, a cultura do Brasil.
As influências indígenas e africanas deixaram marcas no âmbito da música, da culinária, do folclore, do artesanato, dos caracteres emocionais e das festas populares do Brasil, assim como centenas de empréstimos à língua portuguesa. É evidente que algumas regiões receberam maior contribuição desses povos: os estados do Norte têm forte influência das culturas indígenas, enquanto algumas regiões do Nordeste têm uma cultura bastante africanizada, sendo que, em outras, principalmente no sertão, há uma intensa e antiga mescla de caracteres lusitanos e indígenas, com menor participação africana.
Cavalhadas de Pirenópolis (Pirenópolis, Goiás) de origem portuguesa - Mascarados durante a execução do Hino do Divino.
Dentre os diversos povos que formaram o Brasil, foram os europeus aqueles que exerceram maior influência na formação da cultura brasileira, principalmente os de origem portuguesa.
            A mais evidente herança portuguesa para a cultura brasileira é a língua portuguesa, atualmente falada por virtualmente todos os habitantes do país. A religião católica, crença da maioria da população, é também decorrência da colonização. O catolicismo, profundamente arraigado em Portugal, legou ao Brasil as tradições do calendário religioso, com suas festas e procissões.
As duas festas mais importantes do Brasil, o carnaval e as festas juninas, foram introduzidas pelos portugueses. Além destas, vários folguedos regionalistas como as cavalhadas, o bumba-meu-boi, o fandango e a farra do boi denotam grande influência portuguesa. No folclore brasileiro, são de origem portuguesa a crença em seres fantásticos como a cuca, o bicho-papão e o lobisomem, além de muitas lendas e jogos infantis como as cantigas de roda.
Na culinária, muitos dos pratos típicos brasileiros são o resultado da adaptação de pratos portugueses às condições da colônia. Um exemplo é a feijoada brasileira, resultado da adaptação dos cozidos portugueses. Também a cachaça foi criada nos engenhos como substituto para a bagaceira portuguesa, aguardente derivada do bagaço da uva. Alguns pratos portugueses também se incorporaram aos hábitos brasileiros, como as bacalhoadas e outros pratos baseados no bacalhau. Os portugueses introduziram muitas espécies novas de plantas na colônia, atualmente muito identificadas com o Brasil, como a jaca e a manga.
De maneira geral, as vagas de imigração européia e de outras regiões do mundo influenciaram todos os aspectos da cultura brasileira. Na culinária, por exemplo, foi notável a influência italiana, que transformou os pratos de massas e a pizza em comida popular em quase todo o Brasil.
A culinária brasileira é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. A refeição básica do brasileiro médio consiste em arroz, feijão e carne. O prato internacionalmente mais representativo do país é a feijoada. Os hábitos alimentares variam de região para região. No Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá e molho de pimenta.
No Norte há a influência indígena, no uso da mandioca e de peixes de água doce. No Sudeste há pratos diversos como o feijão tropeiro e angu, em Minas Gerais, e a pizza em São Paulo. No Sul do país há forte influência da culinária italiana, em pratos como a polenta, e também da culinária alemã. O churrasco é típico do Rio Grande do Sul, que também é uma característica muito forte na cultura brasileira.
            O Brasil tem uma grande herança no campo das artes visuais. Na pintura, desde o barroco se desenvolveu uma riquíssima tradição de decoração de igrejas que deixou exemplos na maior parte dos templos coloniais, com destaque para os localizados nos centros da Bahia, Pernambuco e sobretudo em Minas Gerais, onde a atuação de Mestre Ataíde foi um dos marcos deste período.
            No campo da escultura, igualmente o barroco foi o momento fundador, deixando uma imensa produção de trabalhos de talha dourada nas igrejas e estatuária sacra, cujo coroamento é o ciclo de esculturas das Estações da Via Sacra e dos 12 profetas no Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, obra de Aleijadinho.
Da metade do século XX em diante outras modalidades de artes visuais têm merecido a atenção dos artistas brasileiros, e nota-se um rápido e grande desenvolvimento na gravura, no desenho, na cerâmica artística, e nos processos mistos como instalações e performances, com resultados que se equiparam à melhor produção internacional.
A música do Brasil se formou, principalmente, a partir da fusão de elementos europeus e africanos, trazidos respectivamente por colonizadores portugueses e escravos. Até o século XIX Portugal foi a porta de entrada para a maior parte das influências que construíram a música brasileira, clássica e popular. A maior contribuição do elemento africano foi a diversidade rítmica e algumas danças e instrumentos, que tiveram um papel maior no desenvolvimento da música popular e folclórica. Com grande participação negra, a música popular desde fins do século XVIII começou a dar sinais de formação de uma sonoridade caracteristicamente brasileira.


Texto III
Tema: O artista popular brasileiro.

A arte popular brasileira

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         No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas e modelagens feitas por homens e mulheres que, sem jamais terem frequentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos econômicos, que vivem no interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos.
        Apesar de fortemente enraizada na cultura e no modo de viver das pequenas comunidades nas quais tem origem, a arte popular exprime o ponto de vista de indivíduos cujas experiências de vida são únicas. Apresenta os principais temas da vida social e do imaginário, seja por meio da criação de seres fantásticos ou de simples cenas do cotidiano, numa linguagem em que o bom humor, a perspicácia e a determinação têm lugar de destaque. Talvez venha daí seu forte poder de comunicação, que ultrapassa as fronteiras de estilos de vida, situação sócio-econômica e visão de mundo, interessando a todos de maneira indistinta.
O mundo da arte popular brasileira, ou seja, o mundo dos costumes, das religiões e festas que se revelam por seu intermédio e lhe servem habitualmente de tema,  é bastante complexo e dinâmico.
        As obras são feitas em todas as regiões do Brasil, e seus autores utilizam os materiais que têm à mão, como barro ou madeira, e ainda outros, como areia, palha, contas, tecidos e penas de aves. Para muitas pessoas, prestar atenção nos diversos estilos, cores e materiais que compõem as obras dos artistas populares pode descortinar um mundo de arte desconhecido. Conhecer essa produção também é conhecer melhor o Brasil e os brasileiros. E significa, sobretudo, empreender uma fascinante aventura pelos caminhos da imaginação humana.
       



Texto IV:

Tema: Ritmos musicais brasileiros.

A importância musical nas manifestações populares

            Ao longo de nossa história muitas formas de compor melodias, harmonias e ritmos foram inventados. É possível afirmar que a música brasileira surgiu do encontro entre índios e portugueses. Mais tarde, africanos e outros povos ajudaram a transformar essa música.
            A música está presente em muitas das manifestações populares como:
a)      Maracatu: grupo carnavalesco pernambucano.
b)      Reisado: grupos que cantam e dançam na véspera do Dia de Reis.
c)      Batuque: denominação genérica para as danças dos negros africanos.
d)     Boi-bumbá: folguedo acompanhado por rabecas e cavaquinhos.
e)      Carimbó: dança acompanhada de palmas e sapateados.
f)       Samba: várias danças caracterizadas pelo acompanhamento de instrumentos de percussão.
g)      Moda de viola: caracterizada pela constância do canto.
h)      Fandango: Dança do Sul, caracterizada por palmas e sapateados.
i)        Autos: enredos populares que tratam de temas religiosos ou profanos.




Fonte:

CALIXTO, Carolina Fernandes: O Brasil regional de Freyre e Amado:
elos entre identidade nacional, história e literatura.
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=25438
Fonte: http://www.popular.art.br/htdocs/defTexto.asp?artigo=286

Apostila de Artes do 4° Bimestre do 3° Ano, 2018


CIEP BRIZOLÃO 341-  VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES

PROFESSORA:  ROSE AMARAL.     
DISCIPLINA: ARTES           
ALUNO (A):____________________________________________.  Nº ___  T:  300­­__





Apostila do 4° Bimestre
3° Ano
Conteúdo Programático:
• Estilos e técnicas artísticas existentes ao longo do tempo.
• A presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação.
• A arte dentro de conceitos históricos.
• Produtos audiovisuais.
• Releituras de obras de arte.
 • Estratégias adotadas pelos artistas para questionar e refletir sobre a época em que vivem.


Competências do Currículo Mínimo:
• Conhecer estilos e técnicas artísticas existentes ao longo do tempo, desde a Pré-História até a Arte Contemporânea.

• Identificar a presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação (cartazes, placas etc) e sua utilização no cotidiano.
• Contextualizar a arte dentro de conceitos históricos e perceber as influências históricas, culturais, sociais e econômicas trazidas por cada movimento artístico estudado.

• Valorizar produtos audiovisuais (vídeo, cinema, etc) como fenômeno artístico cultural.
 Fazer releituras de obras de arte experimentando diferentes materiais na criação artística e a variedade de possibilidades que os mesmos oferecem.

•Perceber, através de observação e análise, as estratégias adotadas pelos artistas para questionar e refletir sobre a época em que vivem.


Texto I:

Tema: Estilos e técnicas artísticas existentes ao longo do tempo.

A Arte Através do Tempo

 
Pré-História: As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento. As figuras neolíticas eram mais estilizadas, representação de vida coletiva e com movimento.

Egito: A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura humana sempre com o tronco de desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados de perfil (Lei da Frontalidade). A arquitetura era monumental.

Grécia: A arte grega valorizava especialmente as ações humanas, expressava um ideal de beleza e tinha o homem como centro do universo.

Roma: Foi inicialmente influenciada pela arte grega. Mas, junto com a expressão da beleza, os romanos preocupavam-se com a expressão da realidade vivida. Duas grandes inovações dos romanos foram o retrato e o relevo histórico. As construções romanas eram monumentais.

No Período Românico as figuras eram estilizadas {simplificadas} e as cores chapadas. A escultura tinha a finalidade de inspirar devoção e temor, para evitar o pecado.
No Período Gótico a pintura era realista e detalhista, com muito azul, ocre e dourado. A arquitetura era dinâmica e graciosa, com linhas verticais voltadas para o céu.
Renascimento: Usavam cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas. A pintura do Renascimento confirma três conquistas importantes, já prenunciadas no Gótico: a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo.
Barroco: A arte barroca era definida pela oposição do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimentos.

Rococó: Na pintura do Período Rococó os temas eram mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos. Predominam as tonalidades claras e luminosas.
Neoclassicismo: Retomou os princípios da arte clássica: valorização das ações humanas e expressão da beleza ideal.

Romantismo: A pintura romântica é dinâmica, realista, dramática, com forte contraste de claro-escuro.

Realismo: Considerava que o artista não devia “melhorar” a natureza em suas obras, pois a beleza está na realidade como ela é.

Impressionismo: Buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza.
 Expressionismo: Usavam cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.

Cubismo: A pintura cubista baseia-se na destruição da harmonia clássica e na decomposição da realidade.

Abstracionismo: Não representa a realidade que nos cerca. Através de formas e cores, a pintura abstrata procura expressar determinado estado de espírito e sentimentos.

Surrealismo: Para os surrealistas, a obra de arte não resulta de manifestações lógicas do consciente, mas sim de manifestações aparentemente absurdas e ilógicas do subconsciente, como as imagens dos sonhos e das alucinações.
Op-Art: As pinturas da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal forma que provocam no espectador sensações de movimento. As esculturas ops movimentavam-se impulsionadas pelo vento ou através de motores.

Pop-Art: A proposta deste movimento é romper a barreira entre a arte e a vida comum. Seus trabalhos artísticos exaltam o popular e a vida cotidiana.



Texto II:

Tema: A presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação.



                                              
Os instrumentos contemporâneos de comunicação

A presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação no cotidiano Algumas manifestações artísticas durante a história da arte possuíram e possuem alcance muito grande, ou seja, atingem a uma quantidade maior de pessoas, de diferentes classes sociais e culturais por isso são consideradas como arte de massa.
O termo arte de massa - significando “ao alcance de todos e para todos” - é recente, surgido no século XX com o advento da fotografia, cinema e televisão, mas o seu conceito remonta à Antiguidade quando os faraós egípcios representavam sua autoridade política e religiosa ao povo na forma de pirâmides, templos e outras obras monumentais para serem observadas e entendidas por todos de uma só vez.
Nos tempos modernos, com a evolução tecnológica dos meios de comunicação de massa (rádio, televisão, jornais, revistas e cinema) a arte pôde ser explorada no sentido de ampliar o público que pretende conhecê-la, entendê-la e apreciá-la.
A modernidade nos trouxe vários elementos que tornaram a arte muito mais acessível, podemos identificar a presença artística em diversos instrumentos contemporâneos de comunicação (cartazes, placas etc) e sua utilização no cotidiano.
 O cartaz é um meio de comunicação mista: palavras e imagens que em conjunto pretendem comunicar uma mensagem.
outdoor foi o primeiro meio publicitário utilizado pelo homem para divulgar seus produtos, serviços e ideias. De leitura rápida e de fixação objetiva, o outdoor não precisa ser comprado, ligado ou escolhido. Conhecido como a mais pública das mídias, atinge todas as pessoas que andam pela cidade, sem distinção.
cinema, como uma forma de arte, acabou transformando a sociedade. Logo depois veio a televisão, que revolucionou a forma de se fazer arte e veiculá-la para as massas.
Atualmente a internet representa um grande avanço na forma de se produzir e veicular a arte, tornando-se muito mais interativa, já que artista e observador conseguem uma comunicação imediata.




Texto III:

Tema: A arte dentro de conceitos históricos.

A ARTE DENTRO DE CONCEITOS HISTÓRICOS

A Arte é considerada como uma atividade humana que acontece por meio de manifestação estética. Quem produz arte é chamado de artista e tem o objetivo de afetar a percepção, as emoções e as ideias daqueles que entram em contato com sua arte.
A arte é considerada como manifestação estética porque é o trabalho realizado com matéria, imagem ou som, visando despertar no homem o sentido do belo. Mesmo quando a arte tem a intenção de repugnar, sempre há um apelo estético, pois qualquer arte é cuidadosamente pensada por seu artista.
Cada época e cada estética artística tiveram sua definição de arte e seus padrões artísticos. A definição de arte está diretamente correlacionada ao contexto histórico e à cultura nos quais está inserida.
A História da Arte é uma ciência que envolve várias disciplinas com o objetivo de estudar a arte através do tempo, classificando-as dentro de sua cultura e período histórico, ressaltando as características e peculiaridades de cada estilo.
Embora a arte tenha uma origem antiga, seu estudo foi algo que surgiu apenas no Renascimento e limitado às civilizações ocidentais. Com o passar do tempo, o ramo se alargou e passou a abranger todas as civilizações humanas.
Os primeiros artefatos considerados como artísticos datam do período da Idade da Pedra. A arte deste período pode, até hoje, ser encontrada em paredes de cavernas.
A chamada Arte Antiga diz respeito às manifestações artísticas posteriores à escrita. A própria origem da escrita tem ligações artísticas.
A Arte Antiga engloba tudo o que foi produzido desde a invenção da escrita até o início da Idade Média, ou seja, são classificadas como Arte Antiga todas as obras produzidas no Egito e nos períodos clássicos romano e grego.
A arte medieval, de forma geral, resume-se a arte sacra cristã. Na arquitetura, basílicas. Na pintura, representações bíblicas. Na escultura, imagens sacras. Na música, canto gregoriano e músicas de louvor. A Arte da Idade Média tem a intenção de mostrar a pequenez humana perto da grandeza divina e de inspirar o temor religioso no expectador, incitando-o a buscar a religião e Deus.
A Arte Moderna tem início com o período do Renascimento e busca retomar a chamada Arte Antiga, os períodos de esplendor da Grécia e de Roma. A arte deste período foi mais universalizada, devido à maior comunicação entre diferentes áreas do planeta e às grandes navegações e descobertas.
A partir do século XX inicia-se o período contemporâneo, marcado por um profundo questionamento dos modelos e estéticas passados, buscando criar uma nova forma de sociedade e um novo conceito de arte, muitas vezes buscando o choque como recurso.
A Arte Contemporânea costuma, ao contrário de suas precursoras,  não representar a realidade e sim buscar criar algo novo, afetar o espectador através do inesperado, muitas vezes através do mais simples ou do mais grotesco.


Texto IV:

Tema: Produtos audiovisuais.



Produtos audiovisuais

Produto audiovisual é qualquer produto de comunicação (artístico, cultural, educativo, técnico, informativo, publicitário, etc.) formado por imagens acompanhadas de som sincronizado.
A definição de produto audiovisual inclui, portanto, filmes exibidos em cinema, programas de televisão, vídeos distribuídos em VHS ou DVD, programas transmitidos por telefonia móvel, vídeos disponibilizados na internet.
Os produtos audiovisuais podem ser classificados de acordo com sua tecnologia, veículo, estrutura, duração, gênero, etc.
Tradicionalmente, considera-se que produto audiovisual cinematográfico (ou simplesmente filme) é aquele cujas imagens são produzidas a partir de tecnologia fotoquímica.
O produto audiovisual videográfico (vídeo), seria aquele cujas imagens são produzidas em tecnologia eletromagnética.
Considerando veículo no sentido de canal de comunicação, ou "meio físico pelo qual a comunicação audiovisual chega até o espectador", os produtos audiovisuais tradicionalmente se destinavam a dois principais veículos: o cinema e a televisão.
O desenvolvimento da tecnologia digital, a partir dos anos 1990, veio a confundir esta classificação, pois o tratamento digital dos sinais de vídeo criou uma nova tecnologia para geração de imagens.





Texto V:

Tema: Releituras de obras de arte.
Marco Pece

Releitura

Releitura de uma obra, é ler novamente uma obra, é fazer uma nova interpretação com um estilo próprio sem fugir muito do tema original. Não é uma cópia, é uma nova criação, uma reconstrução de algo já existente.
          Ao recriar uma obra não é preciso empregar a técnica usada pelo artista, pode-se utilizar técnicas diferentes. O que vale é exercitar a criatividade criando algo novo tendo um elo com a fonte inspiradora.
Há inúmeros casos de grandes artistas que a utilizaram para se aperfeiçoar, homenagear seus mestres ou alguma obra em especial. No caso das artes, as atividades de releitura possuem um enorme valor educativo e, algumas vezes, geram resultados que se tornam conhecidos e resultam em uma sequência de obras, em outros tempos e estilos.



Texto VI:

Tema: Estratégias adotadas pelos artistas para questionar e refletir sobre a época em que vivem.


A Arte como forma de reflexão e questionamento da sociedade
O ato de fazer Arte nem sempre é um ato individual. Em várias épocas da História da Arte, vemos o questionamento dos artistas refletindo sobre a época em que viviam. É a Arte que revela o seu tempo, a Arte como meio de conhecimento.
O artista posiciona-se concretamente perante a realidade que o cerca e questiona a sociedade em que vive.
Para muitos artistas, se a Arte não questionar o momento da realidade que a originou, perde o significado e o propósito. Será também, e tão somente, uma coisa. Para eles, uma criação artística não pode ser apenas uma forma de diversão ou de prazer. Ela deve ter comprometimento e engajamento. Através da Arte ele questiona a realidade que o cerca e faz da sua arte um meio de conhecimento, conscientização e  transformação.
Vários artistas, de várias épocas, usaram estratégias para questionar e refletir sobre a época em que viviam.
Os egípcios representavam o poder dos faraós através de uma arte monumental. A arte grega valorizava as ações humanas, expressando um ideal de beleza que tinha o homem como centro do universo. Os artistas da Idade Média usavam a Arte para inspirar devoção e temor.
Os temas da Arte Romântica eram os fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.
Os realistas consideravam que o artista não devia “melhorar” a natureza em suas obras, pois a beleza está na realidade como ela é. Essa tendência politizou o artista e daí surgiu a pintura social, denunciando as desigualdades entre trabalhadores e burguesia.
Os expressionistas deformam a realidade, para expressarem com força seu pessimismo em relação ao mundo. Representando o drama interior do homem do início do século XX.
Pop-Art rompeu a barreira entre a arte e a vida comum. Seus trabalhos artísticos exaltavam o popular e a vida cotidiana.
Vemos que através dos tempos, o homem usou a Arte como forma de representação e questionamento da sociedade em que estava inserido.



Referências:

http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/lp/fazer_cartaz.htm http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2007/resumos/R1572-1.pdf http://jucienebertoldo.files.wordpress.com/2013/01/apostila-de-artes-visuais.pdf

http://www.tanto.com.br/cunhadeleiradella-arte.htm

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Jogral de Natal, Jogral de Natal Para Crianças, Jesus Nasceu

Jesus Nasceu


TODOS: Jesus nasceu!
1: Lá em Belém.
2: Que bela noite.
3: Pro nosso bem.


TODOS: Anjos cantaram!
1: Que noite especial.
2: Jesus nasceu.

3: No primeiro Natal.


TODOS: Berço não tinha!
1: Jesus menino.
2: Dormiu na palhinha
3: Tão pequenino.


TODOS: Pastores no campo.
1: Com as ovelhinhas.
2: Ouviram as novas
3: Da criancinha.
                                                        
TODOS: Jesus nasceu!
1: Lá em Belém.
2: Os anjos disseram.
3: Pro nosso bem.