Objetivo: Discutir cultura de
massa, consumo, globalização e as tecnologias atuais na produção artística.
Globalização, cultura de massa e
tecnologia
O atual processo de
globalização diz respeito a profundas mudanças no campo econômico, político,
sociocultural, tecnológico e artístico, caracterizando, assim, o contexto
histórico em que vivemos. Tal processo levou a uma nova maneira de consumir a
arte. Entra em cena a cultura de massa, às vezes chamada arte de massa, que é
constituída por aqueles produtos da indústria cultural que se destinam à
sociedade de consumo e que visam responder ao "gosto médio” da população
de um país ou, em termos de multinacionais da produção, do mundo.
A cultura de massa
caracteriza-se por ser produzida por um grupo de profissionais que pertence a uma
classe social diferente do público a que se destina; ser dirigida pela demanda,
passando, portanto, por modismos; ser feita para um público semiculto e
passivo; o “povo”, nesse caso, é só o alvo da produção, não sua origem; ela
pode também visar o divertimento como meio de passar o tempo.
Para discutir a arte contemporânea, nada melhor do que utilizar
tecnologias e recursos nascidos na própria época. A velocidade com que nascem
dispositivos, códigos e linguagens eletrônicos
e digitais faz com que a arte que se apoia nestas plataformas possa, com
propriedade, abordar as emergentes questões vividas por nós em cada esquina ou
site.
Do mesmo modo que tratam o humano na sua expressão mais recente, abrem
possibilidade para o desenvolvimento e experimentação de novas tecnologias.
Trata-se de um terreno amplo a ser percorrido não apenas por artistas que
militam na área, como por empresas cujos significados associam-se a tais
linguagens.
Rapidamente, a relação entre arte e tecnologia criou um mercado
relevante, atraindo a atenção de marcas de grande porte que desejam associar-se
a manifestações vinculadas a atributos como vanguarda e inovação.
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