Objetivo: Identificar nas Artes
Visuais do Brasil e América Latina, diferentes atividades ligadas a questões de
interesse social.
A ideia de solidariedade e
união latino-americana é tão antiga quanto às lutas no séc. XIX de Simón
Bolívar, José Martí e San Martín por um continente livre e fraterno. A “Pátria
Grande” vislumbrada por eles também foi almejada por artistas brasileiros e hispano-americanos,
que precisavam lembrar quem somos a nós mesmos.
O modernismo preocupou-se
muito com a parte social do Brasil. Tarsila do Amaral representou os operários.
Portinari costumava mostrar sua preocupação com os trabalhadores rurais e
retirantes nordestinos em suas obras.
O artista plástico argentino Leon Ferrari sempre incluiu conotações
políticas e sociais nos seus trabalhos.
O movimento
muralista mexicano, ocorrido logo após a Revolução Mexicana de 1910, até hoje
considerada a primeira grande mobilização social na América Latina no século
XX. A proposta era pintar para o povo. Para Rivera, Orozco e Siqueiros, os três
grandes pintores da Revolução, o mural possibilitou uma arte pública e
coletiva, que rompia com o individualismo da pintura de cavalete.
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