Super Gatinha
_ Oi, Super Gatinha!
Não credito
que o Teo esta´ falando isto pra mim. Geralmente ele só gosta de me detonar.
Mas é muito bom ouvir um elogio de vez
em quando.
_ Ai, Teo. Fala de novo.
_ Linda!
_ Obrigada.
_ Todo
animal precisa de carinho!
_ Teo, você
é no-jen-to.
Estava
demorando. Eu devia ter desconfiado.
_ Vamos no
cinema?
_ Só morta!
Sair com o
Teo! Eu é que não vou pagar este mico. Se as meninas sabem, não vão me deixar
em paz.
_ Por quê?
_ Teo, você
é ridículo. Só isso. Além do mais, é horrível sair com amigo homem.
_ Por quê?
_ Ele perguntou indignado.
_ Não
lembra daquele dia que nós fomos ao shopping?
_ Lembro.
Foi legal.
_ Só se foi
pra você. Nenhum gatinho me paquerou porque devem ter pensado que eu era sua
namorada.
_ Arg!
_ Como se
você fosse alguma coisa.
_ Eu não
sou alguma coisa. Eu sou alguém.
_
Engraçadinho. Pois, pra mim, você não é ninguém. Sem contar naquela blusa horrorosa
que você disse que estava boa em mim. Gastei meu dinheiro à toa. Depois ainda
teve a cara de pau de dizer, na frente das meninas, que na hora tinha achado
que ela estava meio larga. Que raiva!
_ Você não sabe escolher suas
roupas?
_ Eu só
pedi a sua opinião. Se fosse uma menina teria dito que não estava legal.
_ Que nada!
Vocês meninas, são todas umas falsas.
_ Teo, pela
camada de ozônio que ainda resta sobre a Terra, vê se me erra!
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