sábado, 5 de dezembro de 2015

Super Gatinha

             Super Gatinha


           _ Oi, Super Gatinha!
            Não credito que o Teo esta´ falando isto pra mim. Geralmente ele só gosta de me detonar. Mas é muito bom ouvir um elogio de  vez em quando.
_ Ai, Teo. Fala de novo.
            _ Linda!
            _ Obrigada.
            _ Todo animal precisa de carinho!
            _ Teo, você é no-jen-to.
            Estava demorando. Eu devia ter desconfiado. 
            _ Vamos no cinema?
            _ Só morta!
            Sair com o Teo! Eu é que não vou pagar este mico. Se as meninas sabem, não vão me deixar em paz.
            _ Por quê?
            _ Teo, você é ridículo. Só isso. Além do mais, é horrível sair com amigo homem.
            _ Por quê? _ Ele perguntou indignado.
            _ Não lembra daquele dia que nós fomos ao shopping?
            _ Lembro. Foi legal.
            _ Só se foi pra você. Nenhum gatinho me paquerou porque devem ter pensado que eu era sua namorada.
            _ Arg!
            _ Como se você fosse alguma coisa.
            _ Eu não sou alguma coisa. Eu sou alguém.
            _ Engraçadinho. Pois, pra mim, você não é ninguém. Sem contar naquela blusa horrorosa que você disse que estava boa em mim. Gastei meu dinheiro à toa. Depois ainda teve a cara de pau de dizer, na frente das meninas, que na hora tinha achado que ela estava meio larga. Que raiva!
_ Você não sabe escolher suas roupas?
            _ Eu só pedi a sua opinião. Se fosse uma menina teria dito que não estava legal.
            _ Que nada! Vocês meninas, são todas umas falsas.
            _ Teo, pela camada de ozônio que ainda resta sobre a Terra, vê se me erra!

                                                        

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