segunda-feira, 3 de junho de 2013

As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais

As manifestações culturais nas obras de artistas visuais
desde a pré-história até os dias atuais

Pré-História: As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento. As figuras neolíticas eram mais estilizadas, representação de vida coletiva e com movimento.
Egito: A arte egípcia caracteriza-se pela representação da figura humana sempre com o tronco de desenhado de frente, enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados de perfil  (Lei da Frontalidade). As figuras masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas de ocre. Os monumentos e a maioria das esculturas tinham grande dimensão, dando sensação de grandiosidade. A arquitetura era monumental.
Grécia: A história da  arte grega se divide nos seguintes períodos: Pré-helenístico  (fase da aprendizagem);Arcaico ( fase da definição da arte); Clássico  ( fase da perfeição) e Helenístico (fase da expansão da arte para outros povos). A arte grega valorizava especialmente as ações humanas, expressava um ideal de beleza e tinha o homem como centro do universo.
Roma: Foi inicialmente influenciada pela arte grega. Mas, junto com a expressão da beleza, os romanos preocupavam-se com a expressão da realidade vivida. A pintura teve uma importância muito grande no Período Augusto. Na decoração das casas de Herculana e Pompéia, as cores mais utilizadas foram o amarelo e o vermelho. Duas grandes inovações dos romanos foram o retrato e o relevo histórico. As construções romanas eram monumentais.

Idade Média: Na Idade Média havia uma crença de que as cores puras, brilhantes e claras expressavam a beleza de Deus. Já as cores misturas eram impuras e corruptas. No Período Românico as figuras eram estilizadas {simplificadas} e as cores chapadas.  A escultura tinha a finalidade de inspirar devoção e temor, para evitar o pecado. Portanto, visava transmitir mensagens bíblicas. A arquitetura apresentava um aspecto forte e pesado devido à abundância de pedras. No Período Gótico a pintura era realista e detalhista, com muito azul, ocre e dourado. A arquitetura era dinâmica e graciosa, com linhas verticais voltadas para o céu. Os elementos que mais a caracterizam são os vitrais.
Renascimento: Usavam cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas. A pintura do Renascimento confirma três conquistas importantes, já prenunciadas no Gótico: a perspectiva, o uso do claro-escuro e o realismo. A combinação da perspectiva e do claro-escuro contribuiu para o maior realismo das pinturas.
Barroco: A arte barroca era definida pela oposição do claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimentos. Os arquitetos deixaram de lado a simplicidade e racionalidade e insistiram nos efeitos decorativos.
Rococó: Na pintura do Período Rococó os temas eram mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos. Predominam as tonalidades claras e luminosas. Na arquitetura, o estilo rococó manifestou-se principalmente na decoração dos espaços interiores, que se revestiam de abundante e delicada ornamentação.
Neoclassicismo: Retomou os princípios da arte clássica: valorização das ações humanas e expressão da beleza ideal. A pintura neoclássica foi inspirada, principalmente, na escultura grega e na pintura renascentista italiana, procurando o equilíbrio da composição e a harmonia do equilíbrio. A arquitetura seguiu os modelos dos templos greco-romanos ou das edificações do Renascimento italiano.

Romantismo: A pintura romântica aproxima-se das formas barrocas. É dinâmica, realista, dramática, com forte contraste de claro-escuro. Os temas são fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.

Realismo: Considerava que o artista não devia “melhorar” a natureza em suas obras, pois a beleza está na realidade como ela é. Essa tendência politizou o artista e daí surgiu a  pintura social, denunciando as desigualdades entre trabalhadores e burguesia.
 Impressionismo: Buscavam retratar em suas obras os efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as cores de um ambiente.
Expressionismo: Usavam cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.
Cubismo: A pintura cubista representa todas as partes do objeto num mesmo plano, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse todos os seus lados no plano frontal. Baseia-se na destruição da harmonia clássica e na decomposição da realidade. 

Abstracionismo: Não representa a realidade que nos cerca. Através de formas e cores, a pintura abstrata procura expressar determinado estado de espírito e sentimentos.

Surrealismo: Para  os surrealistas, a obra de arte não resulta de manifestações lógicas do consciente, mas sim de manifestações aparentemente absurdas e ilógicas do subconsciente, como as imagens dos sonhos e das alucinações.

Op-Art: As pinturas da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal forma que provocam no espectador sensações de movimento; se o observador muda de posição, tem a impressão de que a obra se modifica, parecendo movimentar-se. As esculturas ops movimentavam-se impulsionadas pelo vento ou através de motores.

Pop-Art: A proposta deste movimento é romper a barreira entre a arte e a vida comum. Seus trabalhos artísticos exaltam o popular e a vida cotidiana. Os recursos são os mesmos dos meios de comunicação de massas: cinema, televisão, publicidade. Os temas são os símbolos e os produtos industriais dirigidos às massas urbanas: lâmpadas, automóveis, tampinhas de garrafas, rótulos, etc. 

Arte contemporânea: A cor tem um valor muito significativo. Muitos artistas usam cores fortes, e muitas pinturas são bastante coloridas. Os materiais não são convencionais e procuram a participação do observador.

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