sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Adaptação de Artes 1° Ano 3° Bimestre,2017

CIEP BRIZOLÃO 341-  VEREADOR SEBASTIÃO PEREIRA PORTES
PROFESSORA:  ROSE AMARAL.     
DISCIPLINA: ARTES          
ALUNO (A):____________________________________________.  Nº ___  T:  _____




Adaptação de Artes
1° Ano
3° Bimestre
Ler com  ATENÇÃO!

          Estas atividades são direcionadas apenas para os alunos que vieram de escolas que não possuíam Artes na grade curricular do 1° Ano.  São para os alunos que já estão nas séries seguintes e não nos que ainda estão no 1° Ano. 

Favor responder os todos os exercícios e anexar os três  trabalhos práticos (em folha A4):


               Trabalhos práticos: Fazer três desenhos de acordo com a matéria estudada (um em cada folha A4) e anexar à apostila com as respostas. Exemplos: Desenho de um mamulengo do Mestre Saúba, desenho de uma obra do Mestre Vitalino, desenho de uma obra de Noemisa , desenho de uma ilustração de literatura de corcel, etc.


               










O artista popular e sua valorização

No Brasil, costuma-se chamar de “arte popular” a produção de esculturas e modelagens feitas por homens e mulheres que, sem jamais terem freqüentado escolas de arte, criam obras de reconhecido valor estético e artístico. Seus autores são gente do povo, o que, em geral, quer dizer pessoas com poucos recursos econômicos, que vivem no interior do país ou na periferia dos grandes centros urbanos e para quem “arte” significa, antes de mais nada, trabalho. 
            O artista popular apresenta os principais temas da vida social e do imaginário, seja por meio da criação de seres fantásticos ou de simples cenas do cotidiano, numa linguagem em que o bom humor, a perspicácia e a determinação têm lugar de destaque. Talvez venha daí seu forte poder de comunicação, que ultrapassa as fronteiras de estilos de vida, situação sócio-econômica e visão de mundo, interessando a todos de maneira indistinta.
            O mundo da arte popular brasileira é o mundo dos costumes, das religiões e festas que se revelam por seu intermédio e lhe servem habitualmente de tema. Sendo bastante complexo e dinâmico. As obras são feitas em todas as regiões do Brasil, e seus autores utilizam os materiais que têm à mão, como barro ou madeira, e ainda outros, como areia, palha, contas, tecidos e penas de aves.
No nordeste brasileiro é marcante a produção de cordéis com ilustrações de xilogravura. As matrizes para impressão das ilustrações são talhadas, quase sempre, na madeira da cajazeira, matéria-prima mole, fácil de ser trabalhada e abundante na região Nordeste do Brasil.
Nas décadas de 1960 e 1970 alguns intelectuais e pesquisadores passaram a publicar uma série de álbuns com gravuras feitas por artistas populares nordestinos. Com isso a xilogravura ganhou o status de arte, além de projeção nacional e internacional. Entre esses álbuns podem ser citados: 20 xilogravuras do Nordeste, organizado por Evandro Rabello, em 1970, com apresentação de Ariano Suassuna.

Para muitas pessoas, prestar atenção nos diversos estilos, cores e materiais que compõem as obras dos artistas populares pode descortinar um mundo de arte desconhecido. Conhecer essa produção também é conhecer melhor o Brasil e os brasileiros.


Atividades


1)      O que se costuma chamar de “arte popular” no Brasil?





2)      Qual é a temática do artista popular?







3)      Que produção artística é marcante no nordeste brasileiro?







4)      Como são feitas as matrizes das xilogravuras nordestinas?





Artistas populares do Brasil


No Brasil, o termo “arte popular” tem sido atribuído à produção artística de pessoas que nunca frequentaram escolas especializadas, mas criam obras (escultura, gravura, pintura, literatura, etc) com um relevante valor estético e artístico.



Mestre Saúba


Mestre Saúba nasceu Antonio Elias da Silva, mas no mundo da arte, este pernambucano nascido em Carpina em 1953 é conhecido pelo apelido que ganhou ainda jovem, o qual faz referência ao fato dele ter conseguido retirar um relógio de dentro de um grande formigueiro de saúbas.
O artista soma mais de 40 anos dedicados à confecção de bonecos de mamulengo, arte que aprendeu com outro mestre de Carpina, Pedro Rosa, e que o fez ser reconhecido como um dos melhores do Brasil. Cada bonequeiro tem que ter um mestre. Eu tive esse. Fiquei com as malas dos bonecos dele, que agora estão no Museu do Mamulengo de Olinda, conta Mestre Saúba referindo-se ao Mestre Pedro Rosa.

Mestre Vitalino

Vitalino (1090-1963) foi um artista popular brasileiro. Seu estilo é copiado por muitos artesãos no Brasil. Vitalino Pereira dos Santos nasceu em Caruaru. Filho de lavrador e de uma artesã que fazia panelas de barro. Aprendeu o ofício com a mãe e usou os restos do barro para fazer pequenos animais e vendê-los na feira.
Em 1930, começou a trabalhar com modelos humanos. Ofereceu seus trabalhos na feira de Caruaru, o que tornou maior a movimentação no lugar. Deve-se à Vitalino o aumento de turistas e visitantes na cidade de Caruaru, além da cidade levar o nome de “capital dos ceramistas”.
Em 1947, o pintor Augusto Rodrigues tomou conhecimento da arte de Vitalino e organizou no Rio de Janeiro a 1º Exposição de Cerâmica Pernambucana, evento que deu fama à Vitalino. Das obras catalogadas de Vitalino, destacam-se as peças: “Casa de Farinha”, “Zabumba”, “Lampião e Vaquejada”.
Morreu em Caruaru, 1963. É considerado um dos maiores artistas da história do Brasil.



Noemisa Batista
Noemisa Batista dos Santos é uma das mais conhecidas ceramistas do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais.  Alguns autores chegam a considerá-la uma espécie de Mestre Vitalino de Minas Gerais. Noemisa nasceu em 1947 em Ribeirão do Capivara, Município de Caraí, Minas Gerais. Filha de um lavrador e de uma respeitada ceramista, Joana Gomes dos Santos.
 Noemisa aprendeu sua arte com a mãe, quando tinha apenas sete anos. Apesar de sua mãe trabalhar com cerâmica utilitária, Noemisa nunca gostou de fazer panelas, potes ou jarras; desde muito pequena gostava de criar pequenos animais de barro para suas brincadeiras. Noemisa se tornou um dos mais requisitados nomes da arte figurativa do Vale do Jequitinhonha; ainda na década de 70 seu trabalho já era exposto no Brasil e no exterior e fazia parte do acervo de museus e de importantes coleções particulares.

Atividades

1)      Onde nasceu o Mestre Saúba?



2)      Como é a obra do Mestre Saúba?


3)      Onde nasceu o Mestre Vitalino?


4)      Como é a obra do Mestre Vitalino?

5)      Onde nasceu Noemisa?


6)      Noemisa representa um importante núcleo de ceramistas brasileiros. Que núcleo é este?

7)      A que importante artista popular Noemisa é comparada?

















Texto II:

Tema: Gravura de cordel.







Gravura de Cordel


gravura é uma linguagem visual que é obtida a partir da impressão em um papel de uma imagem proveniente de uma matriz que pode ser de madeira, metal ou pedra.
No Brasil a gravura é usada principalmente como ilustração dos textos da literatura de cordel.  Que recebeu este nome porque eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Nordeste do Brasil o nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, também usadas nas capas.
Xilogravura significa gravura em madeira. É uma antiga técnica, de origem chinesa, em que o artesão utiliza um pedaço de madeira para entalhar um desenho, deixando em relevo a parte que pretende fazer a reprodução. Em seguida, utiliza tinta para pintar a parte em relevo do desenho. Na fase final, é utilizado um tipo de prensa para exercer pressão e revelar a imagem no papel ou outro suporte. Um detalhe importante é que o desenho sai ao contrário do que foi talhado, o que exige um maior trabalho ao artesão.



Atividades

1) O que é gravura?




2) Por que a literatura de cordel recebeu este nome?




3) O que significa xilogravura?




4) Por que a xilogravura exige um maior trabalho ao artesão?







Texto III:

Tema: As manifestações populares de nossa região.





Manifestações Populares da Baixada Fluminense

            A Baixada Fluminense, periferia da região metropolitana do Rio de Janeiro, vem, aos poucos, reescrevendo a própria história. Sua cultura tem a forte influência dos negros e nordestinos. Portanto, as manifestações populares estão ligadas aos mesmos. São comuns as rodas de samba, o pagode e a capoeira. Outras tradições como Folia de Reis  e Festas Juninas ainda são conservadas. Na culinária há um forte traço afro e nordestino.
Vêm ocorrendo excelentes iniciativas na tentativa de minimizar as desigualdades nas oportunidades de acesso à produção cultural, ora para atender ao crescente interesse da população em apreciar as mais diversas manifestações artísticas.  Dentre estas iniciativas, há os grupos de dança, as mostras de teatro (dos amadores aos profissionais), as coletâneas literárias e mostras de música (dos grupos de pagode aos de especialidade erudita), revelando o inquestionável talento desses cidadãos.

            Os artistas da Baixada Fluminense, em suas diferentes segmentações, têm buscado incessantemente conquistar um espaço de convivência sem preocupação partidária ou qualquer bandeira; eles compartilham a condição de viverem numa região periférica e a determinação de que algo extraordinário aconteça. E assim também continuam as ONGs com seus cursos de música, de circo, de dança, de teatro, motivando, empreendendo, oportunizando novos cidadãos, afirmando a beleza de seus cantos, seus gestos, sua arte. A emoção faz parte desse povo que, ao ter a chance de se expressar, deixa transparecer a explosão da alegria e a certeza de seu valor cultural.

Atividades

1)      Que culturas influenciaram a cultura da Baixada Fluminense?


2)      Cite algumas das tradições populares conservadas na Baixada Fluminense.


3)      Os moradores da Baixada tem grande acesso à produção cultural.
(   ) Falso.   (   ) Verdadeiro.

4)      Cite alguns cursos oferecidos por ONGs da Baixada Fluminense.








Fonte: Arte Popular do Brasil




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