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Campo de Papoulas em Argenteuil, de Monet |
terça-feira, 27 de agosto de 2013
A diversidade cultural do Brasil
A diversidade cultural
do Brasil
A
diversidade cultural refere-se aos diferentes costumes de uma sociedade, entre
os quais podemos citar: vestimenta, culinária, manifestações religiosas,
tradições, entre outros aspectos. O Brasil, por conter um extenso território,
apresenta diferenças climáticas, econômicas, sociais e culturais entre as suas
regiões.
Região Nordeste: Entre as
manifestações culturais da região estão danças e festas como o bumba meu boi,
maracatu, caboclinhos, carnaval, coco, reisado, frevo, cavalhada e capoeira. A
literatura de Cordel é outro elemento forte da cultura nordestina. O artesanato
é representado pelos trabalhos de rendas. Os pratos típicos são: carne de sol,
peixes, frutos do mar, buchada de bode, sarapatel, acarajé, vatapá, feijão-verde,
canjica, bolo de fubá cozido, bolo de massa de mandioca, broa de milho verde,
pamonha, cocada, tapioca, pé de moleque, etc.
Região Norte: As duas maiores festas
populares do Norte são o Círio de Nazaré, em Belém (PA); e o Festival de
Parintins, a mais conhecida festa do boi-bumbá do país, que ocorre em junho, no
Amazonas. Outros elementos culturais da região Norte são: o congo ou congada, a
folia de reis e a festa do divino. A
influência indígena é fortíssima na culinária do Norte, baseada na mandioca e
em peixes. Outros alimentos típicos do povo nortista são: carne de sol, tucupi
(caldo da mandioca cozida), tacacá (espécie de sopa quente feita com tucupi),
jambu (um tipo de erva), camarão seco e pimenta-de-cheiro.
Região Centro-Oeste: A cultura do Centro-Oeste brasileiro é bem
diversificada, recebendo contribuições principalmente dos indígenas, paulistas,
mineiros, gaúchos, bolivianos e paraguaios. São manifestações culturais típicas
da região: a cavalhada e o fogaréu, no estado de Goiás; e o cururu, em
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A culinária regional é composta por arroz com
pequi, sopa paraguaia, arroz carreteiro, arroz boliviano, pamonha, angu, cural,
os peixes do Pantanal - como o pintado, pacu, dourado, entre outros.
Região Sudeste: Os principais elementos da cultura regional são: festa
do divino, festejos da páscoa e dos santos padroeiros, congada, cavalhadas,
bumba meu boi, carnaval, peão de boiadeiro, batuque, samba de lenço, folia de
reis, caiapó. A culinária do
Sudeste é bem diversificada e apresenta forte influência do índio, do escravo e
dos diversos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os pratos típicos se
destacam a moqueca capixaba, pão de queijo, feijão-tropeiro, carne de porco,
feijoada, aipim frito, bolinho de bacalhau, picadinho, virado à paulista,
cuscuz paulista, farofa, pizza, etc.
Região Sul: O Sul apresenta aspectos culturais dos imigrantes
portugueses, espanhóis e, principalmente, alemães e italianos. As festas
típicas são: a Festa da Uva (italiana) e a Oktoberfest (alemã). Também integram
a cultura sulista: o fandango de influência portuguesa, a tirana e o anuo de
origem espanhola, a congada, o boi-de-mamão, a dança de fitas, boi na vara. Na
culinária estão presentes: churrasco, chimarrão, camarão, pirão de peixe,
marreco assado, barreado (cozido de carne em uma panela de barro), vinho.
Atividades
1)
Cite uma dança nordestina.
2)
A literatura de _____________ é
um elemento forte da cultura nordestina.
3)
Cite dois pratos típicos do Nordeste.
4)
Quais são as duas maiores festas populares do Norte?
5)
Cite uma comida típica do Norte.
6)
Cite duas manifestações culturais típicas da região Centro-Oeste.
7)
De que é composta a culinária regional do Centro-Oeste?
8)
Cite alguns pratos típicos do Sudeste.
9)
Quais são as principais festas típicas do Sul?
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Matrizes culturais do Brasil
Matrizes culturais do
Brasil
Diz-se de matrizes culturais do Brasil a
formação cultural de sua população que ocorreu através da miscigenação de
vários grupos étnicos. A princípio o branco europeu, o índio e o negro e
posteriormente, no século XIX, a entrada de migrantes principalmente europeus. Quando
os portugueses chegaram aqui, encontraram vários grupos étnicos que possuíam semelhanças
e diferenças culturais, mas foram todos considerados índios. A primeira
miscigenação que ocorreu foi com o branco europeu e os índios do Brasil.
Para Portugal tornar o Brasil produtivo usou
primeiramente o trabalho indígena, o qual não se mostrou eficaz. A solução foi
trazer os negros, os quais Portugal já conhecia da costa africana. Esses
passaram a ser escravizados no Brasil no início do ciclo da cana-de-açúcar. O
negro, deslocado de sua terra e de sua cultura, foi o terceiro elemento da
formação étnica do Brasil.
Do século XVI ao início do século XIX, a
constituição étnica principal do Brasil foi o negro, o índio e o branco. No
início do século XIX, várias mudanças estruturais fizeram com que a população
do Brasil aumentasse. A vinda da família real, a necessidade de uma força
armada e a grande necessidade de povoar o território figuram entre as
principais mudanças.
Em meados do século XIX a necessidade de mão
de obra para a lavoura do café traria muitos migrantes em situação extremamente
difícil para trabalhar nas fazendas de café. Por volta de 1850 -1930 chegaram
ao Brasil imigrantes de origem europeia e alguns asiáticos. Grande levas de
portugueses, espanhóis e italianos entram no país. Também chegaram alemães,
libaneses e japoneses. Todos contribuíram muito com a formação cultural do
Brasil, pois na nova terra manifestavam seus costumes e suas crenças,
influenciaram e foram influenciados. Nossa música, nosso idioma, nossas festas
populares, nossas crenças tiveram influências significativas desses povos que
aqui se fixaram.
Atividades
1)
Quais são as três principais matrizes culturais do Brasil?
2)
Qual foi a primeira miscigenação que aconteceu no
Brasil?
3)
Por que os africanos foram trazidos para o Brasil?
4)
Por que o Brasil recebeu levas de imigrantes em meados
do século XIX?
5)
Além de nossas três principais matrizes culturais, que
outros povos tiveram influências significativas na
formação de nossa cultura?
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Elementos gráficos e das formas geométricas ao longo da história da arte
Objetivo:
Perceber o emprego dos elementos
gráficos e das formas geométricas ao longo da história da arte.
Elementos
gráficos e das formas geométricas ao longo da história da arte
Ponto: É o elemento mais simples da linguagem visual. O ponto foi a
base do Pontilhismo, que surgiu na França, no século XIX. A técnica do
pontilhismo consiste em dividir a massa da cor mediante pequenas pinceladas de
tons puros. Por meio dos pontos unidos uns aos outros, os artistas exibem, nos
quadros, o espaço atmosférico, a forma, a cor e as características dos objetos.
Principais pintores: Georges Seurat, Paul Signac e Camille Pissaro.
Linha: A linha é uma
sequência de pontos. Desde os tempos pré-históricos que o homem
tem observado a linha e se serviu dela para transmitir as suas
mensagens.
Formas geométricas: As formas básicas
são o círculo, o triângulo e o quadrado. Sempre formadas por uma linha fechada.
Uma linha curva fechada forma uma circunferência ou forma oval. Já a linha
poligonal fechada forma polígonos. As principais formas poligonais são:
triângulo, quadrado retângulo, losango, paralelogramo e trapézio.
As Pirâmides do Egito são estruturas antigas
construídas há milhares de anos, tem a forma triangular. A arquitetura clássica greco-romana usava o frontão. Um frontão é um conjunto arquitetônico de
forma triangular que
decora normalmente o topo da fachada principal de um edifício, sendo constituído por duas partes essenciais: a cimalha (base) e as empenas (dois lados que fecham o triângulo). No Renascimento
era bem comum a composição em triângulos. A composição em triângulos invertidos
é uma técnica que aumenta a sensação de profundidade.
Os artistas visigodos trabalhavam o metal e a
madeira com motivos geométricos. Os desenhos representavam triângulos e círculos
trançados.
O Suprematismo, iniciado por volta de 1915, foi
um movimento artístico russo, centrado em formas geométricas básicas - particularmente o quadrado e o círculo - e tido como a primeira escola sistemática de pintura
abstrata do movimento moderno.
O retângulo e a cruz também eram
muito utilizados.
A arte contemporânea usa as formas
geométricas. As pinturas da Op-Art,
da década de 60, passam ao observador a impressão de que são tridimensionais.
Usando tons vibrantes e de círculos
concêntricos para daí ideia de movimentação.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O valor simbólico e sociocultural da arte africana
Objetivo:
Analisar o valor simbólico e sociocultural da arte africana.
O valor simbólico e sociocultural da arte
africana
O
continente africano deu origem a povos e sociedades variadas, com expressões
culturais ricas e diversificadas. As representações que elaboraram dão conta de
temas ligados as suas cosmologias, rituais, a seus sistemas de valores e formas
de interação social. Revestida de alto valor simbólico, impregnada pelo sagrado
e marcada pela força do costume, a arte tradicional africana é um poderoso
testemunho da identidade e originalidade dos que a criaram e a apreciaram ao
longo de sua história. São exemplos a arte pré-histórica saariana, a arte
afro-cristã etíope, a arte afro-muçulmana do Mali e a estatuária em marfim e em
bronze do antigo Benin.
Pela herança da
escravidão, muitos rotulam as produções africanas como primitivas, deixando de
valorizar a técnica de um povo que produz arte de forma bastante complexa e variada.
Fonte: http://www.studioclio.com.br
Artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem sua arte como veículo de mobilização social
Objetivo: Identificar
artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem sua arte
como veículo de mobilização social.
Artistas
contemporâneos nacionais e internacionais que
desenvolvem sua arte
como veículo de mobilização social
A arte contemporânea, que surgiu por volta da segunda
metade do século XX,
mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, é uma ação de
ruptura com a arte moderna.
Depois da guerra os
artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade.
Logo, pensar e fazer pensar criticamente, se tornou um emblema da arte
contemporânea.
Uma das formas de
arte que mais exprimem a mobilização social da arte contemporânea é o grafite.
Toda a cultura hip-hop, incluindo o grafite, é ato resistente numa cidade que
sonega direito dos pobres. Ela ocupa, traz visibilidade, dá voz. Além disso, o grafite tem um papel de
revitalização – dá vida ao que não tem cor.
Nesse sentido, o grafite humaniza e transforma o espaço urbano.
Embeleza, ao mesmo tempo em que defronta a cidade e suas contradições,
obrigando-a a contemplar sua própria miséria. Projeta imagens dialéticas.
Reflete outro lado da organização social da metrópole. Em cada mensagem, a
denúncia pelo direito à cidade – o direito fundamental à dignidade dentro desse
mosaico social.
O grafiteiro Zezão,
por exemplo, procura sempre locações vazias, abandonadas, com backgrounds
deteriorados. É conhecido mundialmente por seus grafites azuis nas galerias
subterrâneas. Ele dá cor aos intestinos e vísceras de São Paulo.
Já Vik Muniz,
trabalha com materiais inusitados. O filme Lixo Extraordinário acompanhou o
trabalho do artista em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim
Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografou um grupo de catadores de materiais
recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com
esses personagens revelou a dignidade e o desespero que enfrentam quando
sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. Revelando o poder
transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Na música, se
destaca o RAP, que significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu
na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical
foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais
especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de
1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova,
deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma
batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação
e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos
habitantes de bairros pobres das grandes cidades.
Na década de 1980,
o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos
gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance
rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta
rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J, Sean Puffy Combs,
Cypress Hill, Coolio entre outros.
Fonte:
A arte contemporânea como o resultado do pensamento crítico
Objetivo: Discutir
a arte contemporânea como o resultado do pensamento crítico frente à
problemática atual.
A arte
contemporânea como o resultado do pensamento crítico
Estamos vivendo em um mundo conturbado, onde o consumo se
tornou acelerado, assim como já se tornou difícil o descarte dos resíduos
produzidos. A comunicação se tornou mais interativa e cada vez mais ágil. O
mundo se tornou uma aldeia global com todo o seu antagonismo. Logo, a arte assume o seu papel de comunicar
ideias e sentimentos de uma sociedade tão complexa. Surge então uma Arte engajada
nos problemas sociais, que tenta exprimir o pensamento crítico do mundo de
hoje.
O pensamento crítico se resume na habilidade de avaliar
corretamente os argumentos feitos por segundos e terceiros e ensinar
técnicas/estratégias de saber como construir bons argumentos por si mesmo.
A arte contemporânea, que surgiu por volta da segunda
metade do século XX,
mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, é uma ação de
ruptura com a arte moderna.
Depois da guerra os
artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Sobrepôs-se
aos costumes, a necessidade da produção em massa.
A arte
contemporânea se mostrou mais evidente na década de 60, período que muitos estudos
consideram o início do seu estado de plenitude. A efervescência cultural da década
começou a questionar a sociedade do pós-guerra, rebelando-se contra o estilo de
vida difundido no cinema, na moda, na televisão e na literatura.
Logo, pensar e fazer pensar criticamente, se tornou um emblema da arte
contemporânea.
Atividades
1) Marque as alternativas que são características da arte
contemporânea.
( ) Está engajada nos
problemas sociais.
( ) Surgiu após a Primeira Guerra Mundial.
( ) Tenta exprimir o pensamento crítico do
mundo de hoje.
2) Em que se resume o pensamento crítico?
3) Quando a arte
contemporânea se mostrou mais evidente?
4) Qual é o emblema
da arte contemporânea?
Relações entre arte, filosofia, indústria cultural e mídia
Objetivo:
Observar obras de arte visual e comunicação, verificando as relações que
estabelecem entre filosofia, indústria cultural e mídia.
Relações entre arte, filosofia, indústria cultural e mídia
A Filosofia é o estudo de problemas fundamentais
relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao
abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se
das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a
procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a
argumentação lógica, a análise conceptual,e as experiências
de pensamento. Arte e Filosofia se
complementam como manifestações humanas. Se a Filosofia busca o conhecer, a
Arte busca a expressão tanto do conhecido como do desconhecido.
A Arte
é uma atividade humana ligada a manifestações de ordem estética,
realizada a partir da percepção, das emoções e das ideias. O artista
comunica-se com o observador através de sua arte. Com a Indústria Cultural a arte passou a ser mercadoria, se antes ela
estava ligada a contemplação, hoje ela está ligada mais ao lucro.
A indústria cultural
procura “moldar” toda a produção artística e cultural, de modo que elas assumam
os padrões comerciais e que possam ser facilmente reproduzidas. Dessa forma, as
manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas,
mas principalmente como “mercadorias”.
Nesse contexto, a mídia toma
para si o papel de veiculador desta arte que se quer consumir.
Mídia
designa de forma genérica, todos meios de comunicação, ou seja, os veículos que
são utilizados para a divulgação de conteúdos de publicidade. Os meios de
comunicação (a TV, o rádio, os jornais, a internet...) foram ganhando
importância e destaque desde sua criação, sendo a televisão o maior e mais
consumido meio de comunicação de massa que a humanidade. No entanto, a internet
vem ganhando cada vez mais força, uma vez que é interativa.
Atividades
1)
O que é filosofia?
2)
Por que arte e filosofia se complementam como manifestações
humanas?
3)
O que a indústria cultural procura fazer com toda produção
artística e cultural?
4)
O que é mídia?
Fonte:
http://2001semideia.blogspot.com.br/2012/12/relacoes-entre-arte-filosofia-industria.html
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Literatura e gravura de cordel
Objetivo: Identificar nas obras e imagens analisadas a
presença do traço e das características do artista popular, como na gravura de
cordel.
Literatura e
gravura de cordel
Literatura de cordel: Também conhecida no
Brasil como folheto, é um gênero literário popular
escrito frequentemente na forma rimada, originado em relatos orais e depois
impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou
a impressão de
relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os
folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis
ou barbantes em Portugal. No Nordeste do Brasil o
nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto
brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados
com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes mais comuns
são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma
melodiosa e
cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações
muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores. Para
reunir os expoentes deste gênero literário típico do Brasil, foi fundada em
1988 a Academia Brasileira de Literatura de Cordel, com
sede no Rio de Janeiro.
Gravura de cordel: No nordeste brasileiro foi que se desenvolveu uma das mais singulares e
representativas formas da xilogravura no mundo. A xilogravura popular ligada ao
folheto de cordel adquiriu uma identidade própria. Geralmente feita pelos
cordelistas, gerou grandes nomes com J.Borges, Abraão Batista e Dila.
As matrizes para impressão
das ilustrações são talhadas, quase sempre, na madeira da cajazeira (árvore da
família das Anacardiáceas - Spondias lutea L.), matéria-prima mole, fácil de
ser trabalhada e abundante na região Nordeste do Brasil.
Nas décadas de 1960 e 1970
alguns intelectuais e pesquisadores passaram a publicar uma série de álbuns com
gravuras feitas por artistas populares nordestinos. Com isso a xilogravura
ganhou o status de arte, além de projeção nacional e internacional. Entre esses
álbuns podem ser citados: 20 xilogravuras do Nordeste, organizado por Evandro
Rabello, em 1970, com apresentação de Ariano Suassuna.
Atividades
1)
A literatura de cordel também é conhecida no Brasil como ________________.
2)
O que é literatura de cordel?
3)
Por que a literatura de cordel ganhou este nome?
4)
Qual é o processo mais usado para ilustração dos
cordéis brasileiros?
5)
Como são talhadas as matrizes de impressão das
xilogravuras nordestinas?
Fonte:
quinta-feira, 8 de agosto de 2013
Compreender a utilização dos elementos visuais: ponto, linha e formas geométricas, na produção artística.
Objetivo: Compreender a utilização dos elementos visuais:
ponto, linha e formas geométricas, na produção artística.
O PONTO
Um simples contato da
ponta do lápis no papel é um ponto. Ele é o elemento mais simples da linguagem
visual.
Ponto Geométrico: Usado no
desenho geométrico. Ponto
gráfico: É o ponto usado no
desenho expressivo, que foge à representação convencional e podem-se dar
variações, dando-lhes dimensões.
Existem muitas possibilidades para organizarmos composições
utilizando pontos gráficos, baseando-se em ordenações abstratas ou figurativas.
A preocupação que se deve ter ao organizar o campo é a ordem e a relação dos
elementos dentro do plano (estética).
A LINHA
A linha é uma sequência de pontos. Desde os tempos
pré-históricos que o homem tem observado a linha e se serviu dela para
transmitir as suas mensagens. A linha pode ser: reta, curva, ondulada,
quebrada, tracejada, mista, etc. As linhas podem formar desenhos figurativos ou
abstratos.
FORMAS GEOMÉTRICAS
As
formas básicas são o círculo, o triângulo e o quadrado. Sempre formadas por uma
linha fechada. Uma linha curva fechada forma uma circunferência ou forma oval.
Já a linha poligonal fechada forma polígonos. As principais formas poligonais
são: triângulo, quadrado retângulo,
losango, paralelogramo e trapézio.
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Formas de Produção de Arte de Consumo
Objetivo:
Conhecer as diversas formas de produção de arte de consumo e seus mecanismos.
Formas
de Produção de Arte de Consumo
Arte,
hoje, como tudo, é um produto. Arte vende, e circula na medida em que vende. Os
artistas são grandes artistas e suas obras são primas na proporção quase exata
de seu sucesso comercial. Arte é, deste modo, para poucos. Os poucos
que podem adquiri-la a seus preços exorbitantes. É o que os especialistas em
arte e profissionais do belo dizem. O mercado de arte cresce, produz-se mais,
vende-se mais para assim produzir-se ainda mais.
Há,
juntamente com a arte, o kitch. Reproduções que trazem o eco
de valores da elite de outrora (eterno desejo da pequena burguesia de ascender à
aristocracia), a preços acessíveis à classe média, mas que são de fato coisas
retrógradas e simplórias na perspectiva da estética de vanguarda – como a
arquitetura colonial ou quadros “impressionistas”, por exemplo. Então, vem a avalancha
de Taiwan, para as classes baixas. Isso é o mesmo para literatura,
fonografia, cinematografia e demais reprodutíveis. O que não é “alta arte” –
arte da elite econômica e intelectual – é melhor rotulado de “produto
cultural. Não importa a origem e o meio onde circula, tudo que vige e
tem espaço na contemporaneidade é, seja o que for, um produto.
Durante séculos o
universo das artes sofreu grandes transformações e influências. Desde a.C.
vivemos a arte na Grécia e na Roma Antiga, com histórias mitológicas e as
esculturas da forma humana que até hoje influenciam as formas de arte. No
século passado surgiram diversos movimentos artísticos que de certa forma
inovaram os traços que já existiam criando assim novas técnicas.
Um dos movimentos mais importantes e influentes do século XX
foi a Pop Arte. Evidenciando o novo tipo de vida pós-guerra, com sua liberdade,
esportividade, ascensão da mulher, liberdade de locomoção e o ponto que
ascende até hoje: os sonhos e fantasias de acesso social ao consumo.
A Revolução Industrial, com o desenvolvimento intelectual e
econômico, foi um grande marco para a comunicação de massa, onde ocorreu a
emergência da urbanidade e a racionalidade técnica. Assim, surge o período
chamado Modernidade na transição do século XIX para o século XX com o
surgimento dos principais meios de comunicação: a fotografia, o cinema, o
rádio, a televisão, os microprocessadores e os computadores. Com a dissociação
entre o objeto e a arte surge a sociedade de consumo. As grandes obras de arte
passam a ser estampadas em capas de cadernos e objetos de uso diário.
Isso fez com que os indivíduos consumissem a arte sem contemplar ou saber seu
valor artístico, transformando a arte em consumo. E a Pop Arte é um produto da
Revolução Industrial. A cultura pop envolveu uma mudança de atitude para com os
objetos deixando de ser únicos, portanto, fizeram parte de um processo
econômico que se desenvolve até hoje.
Fonte:
http://www.upf.br/nexjor/?p=4610
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
O artista popular e o seu papel na arte contemporânea
Objetivo:
Reconhecer a importância do artista popular para a construção da identidade
regional e nacional, percebendo sua influência na arte contemporânea.
O artista
popular e o seu papel na arte contemporânea
Nem sempre a importância do artista popular foi e é
reconhecida no Brasil. Podemos dizer que o Movimento Modernista, iniciado com a
Semana de Arte Moderna, em 1922, é considerado como um evento de ruptura, que
tinha o objetivo de estabelecer uma cultura
“genuinamente nacional”, que transcendesse as especificidades regionais
e garantisse a unidade da nação.
Depois surgiu o regionalismo nacionalista, que
associado à valorização da mestiçagem permitia a construção de um discurso
otimista sobre o Brasil e sua relação com outras nações. O pluralismo que
definia a sociedade brasileira não era excludente, não causou rupturas; ao
contrário, visto do plano externo, irmanava as mais diferentes regiões do país,
edificando a nação.
No governo Vargas, sobretudo no Estado Novo, também durante o governo
militar o regionalismo foi adotado enquanto base norteadora de políticas culturais.
Assim, ainda que o governo brasileiro tenha sofrido forte influência do
ideal de modernização norte-americano, este processo não foi isento de
restrições, contradições e negociações. Era necessário estar ancorado numa
suposta “defesa de interesse da nação” para que ações autoritárias pudessem ser
legitimadas indo ao encontro de políticas alinhadas à “ideologia de segurança
nacional”. Desta forma, o regionalismo relacionado ao nacionalismo manteve-se
presente no ideário intelectual e político brasileiro até o final da década de
1970.
Em tempos de globalização, este discurso em torno do multiculturalismo
se acentua de forma radical. O artista popular passou
a fazer parte da construção da identidade regional e nacional, percebendo sua
forte influência na arte contemporânea. As identidades étnicas, regionais e
nacionais são construídas em processos globalizados de fragmentação e
hibridação cultural. A partir da tomada
de consciência dos mecanismos de construção das identidades coletivas, nota-se
a construção de uma cultura cada vez mais homogênea, mas que não deixa de
valorizar a cultura popular e regional.
Atividades
1) Coloque F para falso e V para verdadeiro.
a) ( ) O artista
popular sempre foi reconhecido no
Brasil.
b) ( ) O artista popular passou a fazer parte da
construção da identidade regional e nacional, percebendo sua forte influência
na arte contemporânea.
c) ( ) A
partir da tomada de consciência dos mecanismos de construção das identidades
coletivas, nota-se a construção de uma cultura cada vez mais heterogênea.
2) Responda.
a) A partir de qual movimento a arte popular
passou a ser valorizada no Brasil?
b)
A que estava associado
o regionalismo nacionalista?
c) Em quais governos o regionalismo foi adotado
enquanto base norteadora de políticas culturais?
d) Ate quando o regionalismo relacionado ao
nacionalismo manteve-se presente no ideário intelectual e político brasileiro?
Fonte: CALIXTO, Carolina
Fernandes: O Brasil regional de Freyre e
Amado:
elos entre identidade nacional, história e literatura.
elos entre identidade nacional, história e literatura.
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