quinta-feira, 29 de maio de 2014
Ana e Samuel
Ana e Samuel
Você sabe a história de Ana? Já ouviu dizer?
É uma história muito linda que está na Bíblia. Ana era casada com um homem chamado
Elcana, que a amava muito. Isso é muito lindo, não é? Você deve estar achando
que ela era bem feliz. Só que não é bem assim. Havia um grande problema. O
marido de Ana tinha duas mulheres: uma era a Ana, e a outra era a Penina. E Penina tinha filhos, mas Ana não tinha.
Todo ano o marido de Ana subia
da sua cidade para adorar e sacrificar ao Senhor dos exércitos em Siló. No dia
em que Elcana sacrificava, costumava dar porções de comida para a Penina e a
todos os seus filhos e filhas. Mas para a Ana, ele dava uma porção melhor,
porque a amava. Mas de que adiantava se Ana não podia ter filhos?
E para piorar,
Penina ficava provocando Ana para irritá-la, porque o Senhor lhe dava
filhos. De modo que Ana chorava e não comia.
Muitas pessoas são como Penina. Gostam de
irritar os outros. Sentem prazer em menosprezar o outro por alguma coisa. Deus
não se agrada disso. É comparado ao pecado da homicídio.
A Bíblia nos afirma em I João
3.15 que: “Todo aquele que aborrece o seu irmão é homicida, ora, vós sabeis que
todo homicida não tem a vida eterna permanente em si”.
O procedimento de Penina era
muito ruim. Não se deve fazer isso com os outros.
Então Elcana, seu marido, lhe perguntou:
_ Ana, por que você está chorando? E por que
não come? E por que está triste o teu coração? Eu não sou melhor pra você do que
dez filhos?
Então Ana se levantou, depois que comeram e
beberam em Siló. Eli, o sacerdote, estava sentado, numa cadeira, junto a um
pilar do templo do Senhor.
Ana esta muito triste. Ela orou ao Senhor, e
chorou muito,e fez um voto, dizendo:
_ Ó Senhor dos exércitos! Se o Senhor
realmente olhar para a aflição da tua serva, e de mim se lembrar, e me der um
filho homem. Ao Senhor o darei por todos os dias da sua vida, e pela sua cabeça
não passará navalha.
Continuando ela a orar perante o Senhor, Eli
observou a sua boca. Porque Ana falava no seu coração; só se moviam os seus
lábios, e não se ouvia a sua voz; pelo que Eli achou que ela estava embriagada.
E lhe disse:
_ Até quando você vai ficar
embriagada? Pare de tomar vinho.
Pobre Ana! Estava chorando porque queria ter
um bebê e o sacerdote achou que ela estava bêbada.
Mas
Ana respondeu:
_ Não, meu Senhor! Eu sou uma mulher atribulada
de espírito. Não bebi vinho nem outra bebida alcoólica, porém derramei a minha
alma perante o Senhor.
Não pense que sou filha de Belial; porque da
multidão dos meus cuidados e do meu desgosto tenho falado até agora.
Belial é a personificação do inimigo de
nossas almas. Ana estava achando que Eli pensava que ela era uma mulher má e que só fazia
coisas feias.
Então lhe respondeu Eli:
_ Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a
petição que lhe fizeste.
Ela agradeceu pelo que ele lhe falou e se foi.
Então comeu, e já não era triste o seu rosto. Depois, levantando-se de
madrugada, adoraram perante o Senhor e, voltando, foram à sua casa em Ramá. Então
o Senhor se lembrou dela. E Ana finalmente ficou grávida.
Que alegria! Ana finalmente teria um filho.
Isto não é maravilhoso? E, no tempo devido, teve um filho, ao qual chamou
Samuel; porque, dizia ela:
_ Ao Senhor o tenho pedido.
Quando Elcana, com toda a sua família, foi
oferecer ao Senhor o sacrifício anual e cumprir o seu voto, Ana, não foi. Ela disse
a seu marido:
_ Quando o menino for desmamado, então o
levarei, para que apareça perante o Senhor, e lá fique para sempre.
Elcana lhe disse:
_ Faz o que você achar melhor. Fica até que o
desmames; tão somente confirme o Senhor a sua palavra.
Assim ela ficou, e amamentou seu filho, até
que o desmamou. Depois de o ter desmamado, ela pegou Samuel, com um touro de
três anos, uma boa quantidade de farinha de farinha e vinho, e o levou à casa
do Senhor, em Siló. Samuel ainda muito pequeno.
Eles fizeram ofertas ao Senhor e levaram
Samuel para Eli. E disse Ana:
_Ah, meu senhor! Tão certamente como vive a
tua alma, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao Senhor. Por
este menino eu orava e o Senhor atendeu o meu pedido. Por isso eu também o entreguei
ao Senhor; por todos os dias que viver, ao Senhor está entregue. E adoraram ali
ao Senhor.
Então você deve estar pensando: “O que ela fez? Como teve coragem de dar um
filho por quem tanto ansiava?”
É bem difícil de entender mesmo. Eu não sei
se teria esta mesma coragem. É muito difícil para uma mãe ter que se separar de
seu filho. Imagine um filho tão esperado?
Mas acontece que Ana vez um voto ao Senhor e
os votos tem que ser levados a sério.
Ana entregou a Deus o seu bem mais precioso.
Não foram joias, nem ouro, muito menos dinheiro. Ela entregou o seu próprio
filho por quem tanto esperou.
Ana não entregou o seu filho porque não o
amava, ou porque não tinha condições financeiras de criá-lo. Ela o entregou
porque estava muito agradecida pelo que Deus lhe tinha feito. “Quando
a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de
tolos. O que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não
pagares.” (Eclesiastes 5.4-5)
Ana honrou o voto que fez ao Senhor. Devemos
honrar o nosso comprometimento com Deus. Devemos ser realmente agradecidos pelo
que o Senhor faz por nós.
Quantas pessoas não sabem ser agradecidas a
Deus. Elas só querem pedir e pedir. E quando recebem, não são capazes de dizer
nem mesmo um: “Obrigado, Deus, porque me destes esta bênção.” Muitas pessoas
até falam: “Eu fiz!”. “Eu consegui!”. O EU é colocado sempre em primeiro
lugar.Que você e eu sejamos um crente igual a Ana, agradecido. Isso faz bem ao
coração de Deus.
Sabe o que aconteceu com Ana? Ela teve mais
cinco filhos. Uma mulher estéril mãe de seis filhos?! Isso só pode ser coisa d
Deus. Os milagres de Deus são inexplicáveis. Por causa disso, Ana orou, dizendo
o quanto estava exultante com o Senhor e que não Havaí outro Deus além dele.
Que o Senhor levantava do pó o pobre, para o
colocar entre os príncipes, para herdar um trono de glória. Ele guardará os pés
dos seus santos, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas, porque o homem não
prevalecerá pela força.
Que oração bonita a de Ana, não é? Ela soube
ser agradecida ao Senhor. Então ela voltou pra casa com seu marido, mas Samuel
ficou servindo ao Senhor, junto com o sacerdote Eli.
Rose Amaral
Daniel na cova dos leões
Daniel na cova dos leões
Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela
com você
Ele fez
tudo certo em toda sua vida. Onde está o erro? Ele nasceu em uma boa família,
tendo tudo do bom e do melhor. Cresceu cercado de pessoas que cuidaram
diligentemente de sua educação. Ele cresceu bonito, inteligente, educado. Tudo
corria muito bem em sua vida. Mas na flor de sua juventude, um grande mal se
abateu sobre ele e os seus. O que fazer?
Estava
sendo levado cativo. Não importava mais todos os seus dons, nem tampouco sua
boa ventura. Ele foi levado como prisioneiro.
Não tinha mais sua casa, seu conforto, sua vida abastarda. Era um prisioneiro
e nada mais. E ele não havia feito nada para receber isto.
Dentre os prisioneiros, o rei
mandou escolher pessoas que fossem jovens, bonitas, inteligentes, educadas,
capazes de pegar fácil qualquer coisa que lhe fosse proposta, como uma nova
língua, um jeito educado de tratar com as pessoas. Ainda hoje o mundo pensa
assim. São as pessoas jovens, bonitas e bem nascidas que são escolhidas para os
postos de trabalhos. Daniel era uma delas. De nobre a servo, num pequeno espaço
de tempo.
Servir mesas de pessoas estranhas
como um simples criado? Seria fácil de aceitar? E ele fora escolhido justamente
por causa de tudo que sempre tivera a seu favor: beleza, família nobre,
educação. Daniel teve que aceitar esta nova condição.
Mas chegando numa terra estranha,
Daniel viu muitas coisas que poderiam atrapalhar o seu relacionamento com Deus.
Muitas coisas no mundo de hoje podem parecer até naturais para a maioria das
pessoas , mas não para aquele que tem um firme propósito com Deus.
Daniel pôs em seu coração não se
contaminar com o manjar do rei. Quantas coisas nos são oferecidas hoje em dia
com “capa” de coisas boas, mas que na verdade nada mais são do que um engodo
para afastar o homem de Deus?
Daniel tinha olhos abertos, ele
conseguia ver além. É preciso ter olhos que vêem além para escapar das ciladas
que querem afastar as pessoas de Deus. Mas não bastou a Daniel afastar-se
sozinho, ele também queria afastar os seus amigos da perdição. Em terras
estranhas, Daniel, tão jovem, se portou como um conselheiro. Não basta se
desviar do mal, é necessário também mostrar aos outros o caminho.
Bonito, inteligente, educado e
também um homem de Deus, Daniel prosperou e foi colocado como um dos três
ministros que governavam sobre cento e vinte governantes. E seu comportamento
agradava ao rei. O que se espera de um servo de Deus é que ele seja
irrepreensível em sua conduta moral e profissional e Daniel era.
Mas a árvore que dá bons frutos,
costuma receber pedradas. Quantas pessoas não deviam ter inveja de Daniel? Mas
como derrubar alguém de conduta tão correta? Homens invejosos conseguiram
colocar Daniel na cova dos leões exatamente por uma das armas de Daniel contra
o mal: a oração. Os homens queriam a queda de Daniel por causa de sua alta
posição. Satanás queria a queda de Daniel por causa do relacionamento que ele
tinha com Deus.
Estando numa situação em que
tinha que escolher entre Deus e o mundo, Daniel mais uma vez escolheu estar com
Deus e assim foi jogado na cova dos leões. E ele não tinha feito nada para ter
um castigo daqueles.
Muitas pessoas
atribuem que os servos de Deus passam por tribulações porque estão em pecado e
que isso é um castigo de Deus. O que José fez para ser vendido como escravo por
seus irmãos? O que os amigos de Daniel fizeram para serem jogados em uma
fornalha ardente? O que Daniel fez de errado para ser jogado na cova dos leões?
O que Jesus fez de errado para morrer em uma cruz? Era tudo plano de Deus para
que algo maravilhoso acontecesse.
José salvou muitas pessoas de
morreram de fome, o nome de Deus foi glorificado na fornalha e na cova e
pessoas que não seguiam a Deus reconheceram o Seu poder. Jesus morreu para que
nem eu, nem você tivéssemos uma morte eterna.
Vamos aprender com o exemplo de Daniel, aptos para o
trabalho e estudo, sendo pessoas agradáveis para com os outros. Rejeitando o
que de mal oferece o mundo e buscando uma vida de oração. Ela foi a chave da
vitória de Daniel. E se você está passando por um problema de difícil solução,
lembre-se: Quando Deus não te livra da cova dos leões, ele está nela com você.
Rose Amaral
terça-feira, 13 de maio de 2014
Os estágios de desenvolvimento gráfico infantil e o próprio desenvolvimento humano
Objetivo:Relacionar os estágios de
desenvolvimento gráfico infantil: rabiscação, garatuja, fase pré-esquemática e
fase esquemática com o próprio desenvolvimento humano.
Os
estágios de desenvolvimento gráfico infantil
e
o próprio desenvolvimento humano
0 a 2 anos:
Estágio do
desenvolvimento gráfico infantil:
Rabiscação: Os movimentos são desordenados e incontrolados, mas
proporcionam prazer à criança. Pesquisa de movimentos, curiosidade e exploração
de materiais diversos.
Estágio
do desenvolvimento humano:
Sensório-motor: Nessa fase a
inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações
(motor)através do deslocamento do próprio corpo. A linguagem está
sendo formada e vai da repetição de sílabas à formação de palavras frase, já
que a criança não representa mentalmente o objeto e as ações.
2 a 4 anos:
Estágio do
desenvolvimento gráfico infantil:
Garatuja: simples riscos
ainda desprovidos de controle motor, a criança ignora os limites do papel e
mexe o corpo para desenhar, avançando os traçados pelas paredes e chão. As
primeiras garatujas são linhas longitudinais que, com o tempo, vão se tornando
circulares e, por fim, se fecham em formas independentes, que ficam soltas na
página. No final dessa fase, é possível que surjam os primeiros indícios de figuras
humanas, como cabeças com olhos.
Pode
ser dividida em: Desordenada (movimentos amplos e desordenados) e
Ordenada (movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso-motora. A
figura humana pode aparecer de maneira imaginária, pois aqui existe a exploração
do traçado).
Estágio do
desenvolvimento humano:
Simbólico:
Surge a função semiótica, fase em que a criança pode criar imagens
mentais na ausência do objeto ou da ação; é o período da fantasia, do faz de
conta e do jogo de símbolos.
4 a 6 anos:
Estágio do
desenvolvimento gráfico infantil:
Pré-esquemático: Dentro da fase
pré-operatória, aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e
realidade. Quanto ao espaço, os desenhos são dispersos inicialmente. Então
aparecem as primeiras relações espaciais, surgindo devido a vínculos
emocionais. A figura humana, torna-se uma procura de um conceito que depende do
seu conhecimento ativo, inicia a mudança de símbolos. Quanto a utilização das
cores, pode usar, mas não há relação ainda com a realidade, dependerá do
interesse emocional.
Estágio do
desenvolvimento humano:
Intuitivo: Instala-se o desejo de explicação
dos fenômenos, a fase dos porquês. A criança começa a distinguir a
fantasia do real, e o pensamento continua centrado no próprio ponto de vista.
7 a 10 anos:
Estágio do
desenvolvimento gráfico infantil:
Esquemático: Esquemas
representativos, afirmação de si mediante repetição flexível do esquema. Quanto
ao espaço, é o primeiro conceito definido de espaço: linha de base. Já tem um
conceito definido quanto à figura humana, porém aparecem desvios do esquema
como: exagero, negligência, omissão ou mudança de símbolo. Aqui existe a
descoberta das relações quanto à cor; podendo haver um desvio do esquema de cor
expressa por experiência emocional.
Estágio do
desenvolvimento humano:
Operatório concreto: O indivíduo já é capaz de ordenar o
mundo de forma lógica ou operatória. Sua organização social é feita em
grupos, e ele já pode compreender regras.
Atividades
.
1)
O
que é rabiscação?
2)
Em
que fase do desenvolvimento humano a linguagem está sendo formada?
3)
A
garatuja ocorre em qual estágio do desenvolvimento humano?
4)
Que
relações são descobertas dentro da fase pré-operatória?
5)
Em
que fase do desenvolvimento humano ocorre a fase dos porquês?
6)
Que
tipo de desvios ocorrem no período esquemático?
segunda-feira, 12 de maio de 2014
domingo, 11 de maio de 2014
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Para Piaget, a construção da inteligência
acontece em etapas sucessivas com complexidades crescentes, encadeadas umas às
outras chamadas por ele de construtivismo sequencial.
SENSÓRIO-MOTOR (do nascimento aos 2 anos) - Nessa fase
a inteligência trabalha por meio das percepções (simbólico) e das ações
(motor)através do deslocamento do próprio corpo. A linguagem está
sendo formada e vai da repetição de sílabas à formação de palavras frase, já
que a criança não representa mentalmente o objeto e as ações.
SIMBÓLICO (dos 2 aos 4 anos) - Surge a função
semiótica, fase em que a criança pode criar imagens mentais na ausência do
objeto ou da ação; é o período da fantasia, do faz de conta e do jogo de
símbolos.
INTUITIVO (dos 4 aos 7 anos) - Instala-se o desejo de
explicação dos fenômenos, a fase dos porquês. A criança começa a
distinguir a fantasia do real, e o pensamento continua centrado no próprio
ponto de vista.
OPERATÓRIO CONCRETO (dos 7 aos 11 anos) - O indivíduo
já é capaz de ordenar o mundo de forma lógica ou operatória. Sua
organização social é feita em grupos, e ele já pode compreender regras.
OPERATÓRIO ABSTRATO (após os 11 anos) - Corresponde ao
nível de pensamento hipotético-dedutivo ou lógico-matemático. Nessa fase
o indivíduo está se liberando do concreto em proveito de interesses orientados
para o futuro.
Fonte: http://psicologiaacademica.blogspot.com/
A cultura popular: contos, lendas, cordéis e “causos”, 2014
Objetivo: Ilustrar histórias da
cultura popular (contos, lendas, cordéis, “causos” etc), a partir de pesquisa
sobre a memória visual referente a cada história.
A cultura popular: contos, lendas, cordéis e “causos”
A cultura popular
brasileira está recheada de contos, lendas, cordéis, “causos” etc), e você
certamente já entrou em contato com vários deles, basta buscar em sua memória coisas
referentes a cada história. Primeiro é preciso que você entenda o que são
algumas dessas coisas que fazem parte de nossa cultura.
O conto é uma obra de ficção que cria um
universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os
textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e
enredo. O conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou
o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem
apenas um clímax.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De
caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam
fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventureira humana.
Uma lenda pode ser também verdadeira, o que é muito importante.
Com exemplos bem
definidos em todos os países do mundo, as lendas
geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para
coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos
misteriosos ou sobrenaturais. As lendas, pelo fato de serem repassadas
oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo
recontadas.
Literatura de cordel: Também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente
na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou
a impressão de
relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os
folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Nordeste do Brasil o
nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto
brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados
com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes
mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas,
recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também
fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores.
“Causo” é uma história (representando
fatos verídicos ou não), contada de forma engraçada, com objetivo lúdico.Muitas
vezes apresentam-se com rimas,trabalhando assim a sonoridade das palavras.São
conhecidos também como causos populares e já fazem parte do folclore
brasileiro. Exemplos de causos populares: o causo do burro, a
história de Zebedeu.
Atividades
1)
O
que é conto?
2)
O conto é uma obra de grande extensão.
( ) Falso. ( )
Verdadeiro.
3) O que é lenda?
4) Por que as lendas
sofrem alterações?
5)O que é literatura
de cordel?
6)Por que a literatura
de cordel ganhou este nome?
7) Processo mais usado para ilustração dos
cordéis brasileiros:
( ) xilogravura. (
) tipografia. ( ) pintura.
8)O que é “causo”?
sábado, 10 de maio de 2014
terça-feira, 6 de maio de 2014
Atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil
Objetivo:Relacionar
e registrar atividades culturais conhecidas e realizadas em educação infantil,
tais como: contação de histórias, cantigas de roda e expressão visual.
Atividades culturais conhecidas e realizadas em educação
infantil
Contação de
histórias: A contação de
histórias provoca na criança prazer, imaginação, poder de observação,
amplia as experiências, gosto pelo artístico, a estabelecer ligação entre
fantasia e realidade.
As histórias enriquecem a experiência, a capacidade de dar sequencia lógica aos
fatos, sentido da ordem, esclarecimento do pensamento, a atenção, gosto
literário, ampliação do vocabulário, o estimulo e interesse pela leitura, a
linguagem oral e escrita. Por este contexto, é que cada vez mais as escolas e
os pais devem adotar a literatura infantil para a educação das
crianças, pois somente assim formarão adultos competentes e responsáveis na
formação de um mundo melhor.
Cantigas de roda: As cantigas de
roda, também conhecidas como cirandas são brincadeiras que
consistem na formação de uma roda, com a participação de crianças, que cantam
músicas de caráter folclórico, seguindo coreografias. são muito executadas em
escolas, parques e outros espaços frequentados por crianças. as músicas e
coreografias são criadas por anônimos, que adaptam músicas e melodias. as
letras das músicas são simples e trazem temas do universo infantil. Além de cantar com os
alunos, o educador pode imprimir as letras para trabalhar letras ou palavras,
ilustrações feitas pelas próprias crianças.
Expressão
Visual: A criança, através da
arte, registra seu mundo, transmitindo sua ânsia de viver, crescer e integrar-
se. Com a expressão artística a criança estará afirmando sua capacidade de
designar, de se orientar. Para expressar- se precisa de certos elementos que
compõe o meio, e antes de tudo de uma grande dose de liberdade e compreensão
daqueles que a rodeiam. Ela passa por diferentes fases evolutivas. Em qualquer
destas fases, deve expressar livremente seus sentimentos e impressões, mantendo
constantemente sua imaginação. Ela cria em torno de si um ambiente de jogo,
sempre um espaço de criação. Lúdico, pois a criança desenha para brincar.
Quando a criança se expressa através da arte, ela se
lança, se projeta. Desta forma ela se modifica e está sendo modificada. Ela
expressa o que sente e assimila aspectos dos ambientes de suas vivências. Faz a
composição, a construção e a revelação de suas histórias.
Atividades
1) Cite duas coisas que a contação de histórias pode enriquecer.
2)
As cantigas de roda são também conhecidas como ______________.
3) O que são cantigas de roda?
4) A criança, através da arte, ___________________seu mundo,
transmitindo sua ânsia de viver, crescer e ______________________________.
5) Em qualquer fase evolutiva, a criança deve expressar livremente
seus sentimentos e impressões, mantendo constantemente sua imaginação.
( )
FALSO. ( ) VERDADEIRO.
Fonte: CASTRO, Eline Fernandes de; A importância da leitura
infantil para o desenvolvimento da criança. / Pedagogia ao pé da letra
domingo, 4 de maio de 2014
As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais. 2014
Objetivo: Reconhecer as manifestações culturais como
tema nas obras de artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais.
As manifestações culturais nas obras de
artistas visuais desde a pré-história até os dias atuais
As manifestações culturais nas obras de artistas visuais desde a
pré-história até os dias atuais.
Pré-História: As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento. As
figuras neolíticas eram mais estilizadas, representação de vida coletiva e com
movimento.
Egito: A arte egípcia caracteriza-se pela
representação da figura humana sempre com o tronco de desenhado de frente,
enquanto a cabeça, as pernas e os pés são colocados de perfil (Lei da
Frontalidade).
As figuras masculinas eram pintadas de vermelho e as femininas
de ocre.
Os monumentos e a maioria das esculturas tinham grande dimensão,
dando sensação de grandiosidade.
A arquitetura era monumental.
Grécia: A história da arte grega se divide nos
seguintes períodos: Pré-helenístico (fase da aprendizagem);Arcaico ( fase da
definição da arte); Clássico ( fase da perfeição) e Helenístico (fase da
expansão da arte para outros povos).
A arte grega valorizava especialmente as ações humanas,
expressava um ideal de beleza e tinha o homem como centro do universo.
Roma: Foi inicialmente influenciada pela arte
grega. Mas, junto com a expressão da beleza, os romanos preocupavam-se com a
expressão da realidade vivida.
A pintura teve uma importância muito grande no Período Augusto.
Na decoração das casas de Herculana e Pompéia, as cores mais utilizadas foram o
amarelo e o vermelho.
Duas grandes inovações dos romanos foram o retrato e o relevo
histórico. As construções romanas eram monumentais.
Idade Média: Na Idade Média havia uma crença de que as
cores puras, brilhantes e claras expressavam a beleza de Deus. Já as cores
misturas eram impuras e corruptas.
No Período Românico
as figuras eram estilizadas {simplificadas} e as cores chapadas. A escultura
tinha a finalidade de inspirar devoção e temor, para evitar o pecado. Portanto,
visava transmitir mensagens bíblicas.
A arquitetura apresentava um aspecto forte e pesado devido à
abundância de pedras.
No Período Gótico a
pintura era realista e detalhista, com muito azul, ocre e dourado. A
arquitetura era dinâmica e graciosa, com linhas verticais voltadas para o céu.
Os elementos que mais a caracterizam são os vitrais.
Renascimento: Usavam cores próximas da realidade, com
figuras humanas perfeitas. A pintura do Renascimento confirma três conquistas
importantes, já prenunciadas no Gótico: a perspectiva, o uso do claro-escuro e
o realismo. A combinação da perspectiva e do claro-escuro contribuiu para o
maior realismo das pinturas.
Barroco: A arte barroca era definida pela oposição do
claro-escuro, contavam com a força das cores quentes, da gradação da claridade,
todos esses elementos reforçavam a expressão de sentimentos.
Os arquitetos deixaram de lado a simplicidade e racionalidade e
insistiram nos efeitos decorativos.
Rococó: Na pintura do Período Rococó os temas eram
mundanos, ambientados em parques e jardins ou em interiores luxuosos.
Predominam as tonalidades claras e luminosas.
Na arquitetura, o estilo rococó manifestou-se principalmente na
decoração dos espaços interiores, que se revestiam de abundante e delicada
ornamentação.
Neoclassicismo: Retomou os princípios da arte clássica:
valorização das ações humanas e expressão da beleza ideal.
A pintura neoclássica foi inspirada, principalmente, na
escultura grega e na pintura renascentista italiana, procurando o equilíbrio da
composição e a harmonia do equilíbrio.
A arquitetura seguiu os modelos dos templos greco-romanos ou das
edificações do Renascimento italiano.
Romantismo: A pintura romântica aproxima-se das formas
barrocas. É dinâmica, realista, dramática, com forte contraste de claro-escuro.
Os temas são fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.
Realismo: Considerava que o artista não devia
“melhorar” a natureza em suas obras, pois a beleza está na realidade como ela
é. Essa tendência politizou o artista e daí surgiu a pintura social,
denunciando as desigualdades entre trabalhadores e burguesia.
Impressionismo: Buscavam retratar em suas obras os efeitos
da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar livre. A
ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas as
cores de um ambiente.
Expressionismo: Usavam cores fortes que rejeitavam a
realidade, com formas distorcidas.
Cubismo: A pintura cubista representa todas as partes
do objeto num mesmo plano, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse
todos os seus lados no plano frontal. Baseia-se na destruição da harmonia
clássica e na decomposição da realidade.
Abstracionismo: Não representa a realidade que nos cerca.
Através de formas e cores, a pintura abstrata procura expressar determinado
estado de espírito e sentimentos.
Surrealismo: Para os surrealistas, a obra de arte não
resulta de manifestações lógicas do consciente, mas sim de manifestações
aparentemente absurdas e ilógicas do subconsciente, como as imagens dos sonhos
e das alucinações.
Op-Art: As pinturas da Op-Art apresentam diferentes
figuras geométricas, combinadas de tal forma que provocam no espectador
sensações de movimento; se o observador muda de posição, tem a impressão de que
a obra se modifica, parecendo movimentar-se. As esculturas ops movimentavam-se
impulsionadas pelo vento ou através de motores.
Pop-Art: A proposta deste movimento é romper a
barreira entre a arte e a vida comum. Seus trabalhos artísticos exaltam o
popular e a vida cotidiana.
Os recursos são os mesmos dos meios de comunicação de massas:
cinema, televisão, publicidade. Os temas são os símbolos e os produtos
industriais dirigidos às massas urbanas: lâmpadas, automóveis, tampinhas de
garrafas, rótulos, etc.
Arte contemporânea: A cor tem um valor muito significativo.
Muitos artistas usam cores fortes, e muitas pinturas são bastante coloridas. Os
materiais não são convencionais e procuram a participação do observador.
Atividades
1)
Coloque F para falso e V para verdadeiro.
a)
( ) As pinturas paleolíticas eram realistas e sem movimento.
b)
( ) Para os surrealistas, a obra de arte resulta
de manifestações lógicas do consciente.
c)
( ) As pinturas da Op-Art apresentam diferentes figuras geométricas, combinadas de tal
forma que ficam estáticas.
d)
( ) A proposta da Pop-Art é romper a barreira entre a arte e a vida comum.
e)
( ) A Arte Contemporânea só usa materiais convencionais.
2)
Responda:
a)
Como era a representação
da figura humana de acordo com a Lei da Frontalidade egípcia?
b)
A história da arte grega se divide em quais
períodos?
c)
Como era a pintura do Período
Gótico?
d)
Quais foram os princípios
da arte clássica, retomados pelo Neoclassicismo?
e)
O que os impressionistas
procuravam retratar em suas obras?
3) Complete:
a)
As grandes inovações
dos romanos foram o _________________e o relevo _______________.
b)
As figuras românicas eram
________________e as cores ___________________.
c)
A pintura romântica
aproxima-se das formas ____________________.
d)
A pintura
____________________________representa todas as partes do objeto num mesmo
___________________, como se o objeto estivesse aberto e apresentasse todos os
seus lados no plano ____________________.
4)
Relacione:
a)
Renascimento:
b)
Barroco:
c)
Rococó:
d)
Realismo:
e)
Expressionismo:
f)
Abstracionismo:
( ) Não
representa a realidade que nos cerca.
( ) Predominam as tonalidades claras e
luminosas.
( ) A
beleza está na realidade como ela é.
( ) Era definida pela oposição do
claro-escuro.
( ) Usavam
cores próximas da realidade, com figuras humanas perfeitas.
( ) Usavam cores fortes que rejeitavam a
realidade, com formas distorcidas.
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