Objetivo: Ilustrar histórias da
cultura popular (contos, lendas, cordéis, “causos” etc), a partir de pesquisa
sobre a memória visual referente a cada história.
A cultura popular: contos, lendas, cordéis e “causos”
A cultura popular
brasileira está recheada de contos, lendas, cordéis, “causos” etc), e você
certamente já entrou em contato com vários deles, basta buscar em sua memória coisas
referentes a cada história. Primeiro é preciso que você entenda o que são
algumas dessas coisas que fazem parte de nossa cultura.
O conto é uma obra de ficção que cria um
universo de seres e acontecimentos, de fantasia ou imaginação. Como todos os
textos de ficção, o conto apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e
enredo. O conto se define pela sua pequena extensão. Mais curto que a novela ou
o romance, o conto tem uma estrutura fechada, desenvolve uma história e tem
apenas um clímax.
Lenda é uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De
caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam
fatos reais e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventureira humana.
Uma lenda pode ser também verdadeira, o que é muito importante.
Com exemplos bem
definidos em todos os países do mundo, as lendas
geralmente fornecem explicações plausíveis, e até certo ponto aceitáveis, para
coisas que não têm explicações científicas comprovadas, como acontecimentos
misteriosos ou sobrenaturais. As lendas, pelo fato de serem repassadas
oralmente de geração a geração, sofrem alterações à medida que vão sendo
recontadas.
Literatura de cordel: Também conhecida no Brasil como folheto, é um gênero literário popular escrito frequentemente
na forma rimada, originado em relatos orais e depois impresso em folhetos. Remonta ao século XVI, quando o Renascimento popularizou
a impressão de
relatos orais, e mantém-se uma forma literária popular no Brasil. O nome tem origem na forma como tradicionalmente os
folhetos eram expostos para venda, pendurados em cordas, cordéis ou barbantes em Portugal.
No Nordeste do Brasil o
nome foi herdado, mas a tradição do barbante não se perpetuou: o folheto
brasileiro pode ou não estar exposto em barbantes. Alguns poemas são ilustrados
com xilogravuras, também usadas nas capas. As estrofes
mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas,
recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também
fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os
possíveis compradores.
“Causo” é uma história (representando
fatos verídicos ou não), contada de forma engraçada, com objetivo lúdico.Muitas
vezes apresentam-se com rimas,trabalhando assim a sonoridade das palavras.São
conhecidos também como causos populares e já fazem parte do folclore
brasileiro. Exemplos de causos populares: o causo do burro, a
história de Zebedeu.
Atividades
1)
O
que é conto?
2)
O conto é uma obra de grande extensão.
( ) Falso. ( )
Verdadeiro.
3) O que é lenda?
4) Por que as lendas
sofrem alterações?
5)O que é literatura
de cordel?
6)Por que a literatura
de cordel ganhou este nome?
7) Processo mais usado para ilustração dos
cordéis brasileiros:
( ) xilogravura. (
) tipografia. ( ) pintura.
8)O que é “causo”?
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