Objetivo:
Compreender
a utilização da cor luz e cor pigmento ao longo da história da arte.
A
utilização da cor luz e cor pigmento ao longo da História da Arte
Cor luz é a estreita faixa de frequência do
espectro luminoso visível dentro da qual o olho humano identifica determinada
tonalidade de cor. Baseia-se na luz solar ou em fontes luminosas artificiais. E
é observada essencialmente nos raios luminosos.
A cor pigmento é a cor observada no reflexo
da luz em algum objeto. Diferentes materiais refletem determinadas faixas do
espectro visível, decompondo a luz natural branca resultando na cor observada
especificamente. A tinta é a substância na qual os pigmentos são concentrados e
usados para imitar o fenômeno da cor luz. O pigmento surge extraído da
natureza, em materiais de origem vegetal, animal ou mineral.
A pintura refere-se genericamente à
técnica de aplicar pigmento em forma
líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindo-lhe matizes, tons e texturas.
Na
Pré-História os nossos ancestrais perceberam que certos produtos, como o
sangue, por exemplo, uma vez espalhado nas rochas deixavam marcas que não
desapareciam. Logo, estes materiais começaram a ser utilizados para transmitir
informações.Com a necessidade de aumentar a durabilidade das pinturas e
diversificar as cores, as chamadas pinturas rupestres passaram a utilizar
óxidos naturais, presumivelmente abundantes junto à superfície do solo naquele
tempo, como os ocres e vermelhos.
Os
egípcios desenvolveram os primeiros pigmentos sintéticos. Estes pigmentos eram
derivados do composto de cálcio, alumínio, silício e cobre, razão pela qual
possuem grande gama de azuis, como o até hoje utilizado Azul do Egito.
Gregos e romanos utilizavam pigmentos como os egípcios, tendo
desenvolvido grande variedade de pigmentos minerais, derivados de chumbo,
zinco, ferro; e orgânicos derivados de ossos.
Na Idade Média havia
uma crença de que as cores pura, brilhantes e claras expressavam a beleza de
Deus. Já as cores misturas eram impuras e corruptas.
No Renascimento se usava cores próximas da
realidade, com figuras humanas perfeitas.
A arte
barroca era definida pela oposição do claro-escuro, contavam com a força das
cores quentes, da gradação da claridade, todos esses elementos reforçavam a
expressão de sentimentos.
O Impressionismo explorou a
intensidade das cores. Os impressionistas buscavam retratar em suas obras os
efeitos da luz do sol sobre a natureza, por isso, quase sempre pintavam ao ar
livre. A ênfase, portanto, era dada na capacidade da luz solar em modificar todas
as cores de um ambiente.
Já os expressionistas usavam
cores fortes que rejeitavam a realidade, com formas distorcidas.
Na arte contemporânea a cor tem
um valor muito significativo. Muitos artistas usam cores fortes, e muitas
pinturas são bastante coloridas.
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