Objetivo: Identificar
artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem sua arte
como veículo de mobilização social.
Artistas
contemporâneos nacionais e internacionais que
desenvolvem sua arte
como veículo de mobilização social
A arte contemporânea, que surgiu por volta da segunda
metade do século XX,
mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, é uma ação de
ruptura com a arte moderna.
Depois da guerra os
artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade.
Logo, pensar e fazer pensar criticamente, se tornou um emblema da arte
contemporânea.
Uma das formas de
arte que mais exprimem a mobilização social da arte contemporânea é o grafite.
Toda a cultura hip-hop, incluindo o grafite, é ato resistente numa cidade que
sonega direito dos pobres. Ela ocupa, traz visibilidade, dá voz. Além disso, o grafite tem um papel de
revitalização – dá vida ao que não tem cor.
Nesse sentido, o grafite humaniza e transforma o espaço urbano.
Embeleza, ao mesmo tempo em que defronta a cidade e suas contradições,
obrigando-a a contemplar sua própria miséria. Projeta imagens dialéticas.
Reflete outro lado da organização social da metrópole. Em cada mensagem, a
denúncia pelo direito à cidade – o direito fundamental à dignidade dentro desse
mosaico social.
O grafiteiro Zezão,
por exemplo, procura sempre locações vazias, abandonadas, com backgrounds
deteriorados. É conhecido mundialmente por seus grafites azuis nas galerias
subterrâneas. Ele dá cor aos intestinos e vísceras de São Paulo.
Já Vik Muniz,
trabalha com materiais inusitados. O filme Lixo Extraordinário acompanhou o
trabalho do artista em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim
Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografou um grupo de catadores de materiais
recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com
esses personagens revelou a dignidade e o desespero que enfrentam quando
sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. Revelando o poder
transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Na música, se
destaca o RAP, que significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu
na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical
foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais
especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de
1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova,
deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma
batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação
e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos
habitantes de bairros pobres das grandes cidades.
Na década de 1980,
o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos
gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance
rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta
rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J, Sean Puffy Combs,
Cypress Hill, Coolio entre outros.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário