quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem sua arte como veículo de mobilização social

Objetivo: Identificar artistas contemporâneos nacionais e internacionais que desenvolvem sua arte como veículo de mobilização social.
Artistas contemporâneos nacionais e internacionais que
desenvolvem sua arte como veículo de mobilização social

A arte contemporânea, que surgiu por volta da segunda metade do século XX, mais precisamente após a Segunda Guerra Mundial, é uma ação de ruptura com a arte moderna. Depois da guerra os artistas mostraram-se voltados às verdades do inconsciente e interessados pela reconstrução da sociedade. Logo, pensar e fazer pensar criticamente, se tornou um emblema da arte contemporânea.
Uma das formas de arte que mais exprimem a mobilização social da arte contemporânea é o grafite. Toda a cultura hip-hop, incluindo o grafite, é ato resistente numa cidade que sonega direito dos pobres. Ela ocupa, traz visibilidade, dá voz.  Além disso, o grafite tem um papel de revitalização – dá vida ao que não tem cor.  Nesse sentido, o grafite humaniza e transforma o espaço urbano. Embeleza, ao mesmo tempo em que defronta a cidade e suas contradições, obrigando-a a contemplar sua própria miséria. Projeta imagens dialéticas. Reflete outro lado da organização social da metrópole. Em cada mensagem, a denúncia pelo direito à cidade – o direito fundamental à dignidade dentro desse mosaico social.
O grafiteiro Zezão, por exemplo, procura sempre locações vazias, abandonadas, com backgrounds deteriorados. É conhecido mundialmente por seus grafites azuis nas galerias subterrâneas. Ele dá cor aos intestinos e vísceras de São Paulo.
Já Vik Muniz, trabalha com materiais inusitados. O filme Lixo Extraordinário acompanhou o trabalho do artista em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografou  um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revelou a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. Revelando o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Na música, se destaca o RAP, que significa rhythm and poetry ( ritmo e poesia ). O RAP surgiu na Jamaica na década de 1960. Este gênero musical foi levado pelos jamaicanos para os Estados Unidos, mais especificamente para os bairros pobres de Nova Iorque, no começo da década de 1970. Jovens de origens negra e espanhola, em busca de uma sonoridade nova, deram um significativo impulso ao RAP.
O rap tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. Geralmente as letras falam das dificuldades da vida dos habitantes de bairros pobres das grandes cidades. 
Na década de 1980, o rap sofreu uma mistura com outros estilos musicais, dando origem à novos gêneros, tais como: o acid jazz, o raggamufin (mistura com o reggae) e o dance rap. Com letras marcadas pela violência das ruas e dos guetos, surge o gangsta rap, representado por Snoop Doggy Dogg, LL Cool J,  Sean Puffy Combs, Cypress Hill, Coolio entre outros.

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